Temporada a temporada, o futebol nordestino tenta se manter nas divisões superiores do Campeonato Brasileiro aos trancos e barrancos. Em 2018, apesar de três acessos da Série D para a C e dois da B para a A, outros dois times sofreram o descenso da elite, com mais uma queda da Segunda para a Terceira, duas desta para a Quarta e nenhum acesso da Série C para a Série B. Assim, são quatro times na Primeira, três na Segunda e dez, um grupo inteiro, na Terceira.
O presidente da Liga do Nordeste, Eduardo Rocha, enxerga a situação como um problema. Para tentar contribuir, ele sugere um simpósio que discuta soluções. Rocha deseja ter a contribuição de dirigentes, imprensa e torcedores, de forma democrática.
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"Eu me proponho juntamente com as federações, com ajuda da própria CBF, que tem interesse que o futebol nordestino se desenvolva. Acho válido. Organizado, formatado, para não perder tempo e criar ideias. Marketing, menos violência, base, modernismo na gestão. Pegar pessoas especializadas no assunto", explicou o dirigente, em entrevista à Rádio Jornal e ao Jornal do Commercio.
A situação é bastante lamentada por ele. Como também é presidente do América-RN, um time que já disputou a Série A e hoje está na D, Rocha afirma que, no mínimo, os times locais precisam estar na Terceira Divisão. "Na verdade, temos que ter pelo menos diversos clubes na B. Esse ano, só temos o CRB, Sport e Vitória. Esses dois tiveram descenso. CRB escapou do rebaixamento nas últimas rodadas. Isso é muito ruim para o futebol nordestino", comentou.