A chapa 'Sport do Povo' encabeçada por Milton Bivar, trabalha com até quatro cenários para administrar o clube, caso seja eleita no próximo dia 18. De acordo com o candidato a vice-presidente, Carlos Frederico, tantas possibilidades devem-se à escassez de informações sobre a real saúde financeira rubro-negra. Diante do quadro atual, no entanto, ele usou a expressão 'passar o pires' para conseguir o máximo possível de recursos.
"Temos uns três, quatro cenários, que vão depender do Milton. Vamos passar o pires na CBF, na televisão e patrocinadores para dimensionar tudo. A TV, por exemplo, já sabemos que é negociação, vamos tentar tirar o que der, por isso não dá para cravar que folha queremos", disse.
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É sabido que o clube tem dinheiro a receber por negociações de Diego Souza, André, Anselmo e segunda parcela de patrocínio da Caixa Econômica Federal. Porém, como estima-se um prejuízo grande de 2018, ele avisa que esses recursos serão destinados ao pagamento do que o Leão terá deixado de pagar este ano.
"São receitas que a gente precisa para liquisar os atrasados de hoje. Não podemos contar como investimento, mas para zerar 2018. Vai ser o ano que não acabou e vai nos perseguir durante muitos meses de 2019. Infelizmente, essas receitas pendentes têm que deixar de ser pendentes para terminar 2018", pontuou.
Por isso ele garante que um dos pilares da gestão será um rígido controle financeiro. E aproveita para lembrar que Milton Bivar conseguiu bons resultados dentro de campo sem grandes investimentos. "Ele foi campeão da Copa do Brasil com uma folha de 800 mil reais, valor que mesmo corrigindo a inflação, hoje ainda seria modesto. Não foi preciso contratação midiática, os jogadores se tornaram midiáticos dentro do Sport. O torcedor espere muito pé no chão e criatividade".
