Por Tiago Morais e Thiago Wagner/JC - Se a situação do Sport já é difícil, imagine contar com receita anunciada e ela não vir. É o que pode acontecer se a suspensão do contrato da empresa que venceu a licitação para comercializar o Brasileirão no exterior em países de língua estrangeira for confirmada.
Isso colocaria água no chopp após a tão festejada venda dos direitos internacionais da Série A do Campeonato Brasileiro para quadriênio 2019/2022. O que foi divulgado com grande acerto da CBF agora está virando uma grande dor de cabeça para a Confederação e os clubes que assinaram o acordo. Em reportagem do UOL Esporte, publicada nesta quarta-feira, foi apontado que a empresa que adquiriu os direitos, a BR Foot Mídia, não pagou a primeira quantia acertada de R$ 100 milhões e que suspendeu o contrato, alegando quebra de acordo por parte da CBF.
Com isso, o Sport, um dos clubes beneficiados com esse acordo, não recebeu valor algum do que seria dividido entre os clubes do Brasileirão deste ano. A primeira parte dessa primeira quantia de R$ 100 milhões já serviria de base para as agremiações que se garantiram no torneio já no ano que virá.
Sport pode ficar sem cerca de R$ 5 milhões
Segundo a reportagem, a BR Foot avaliou que a CBF quebrou o contrato quando permitiu que a Rede Globo negociasse, na visão da empresa BR Foot, direitos no exterior. Ainda há o questionamento sobre a falta de participação dos 20 clubes da Série A, Flamengo e Atlético-PR não toparam o acerto. Antes, por contrato, a empresa se prontificou como bônus, a depositar o prêmio de R$ 20 milhões para ser dividido por iguais entre os clubes do Brasileirão 2018, até o dia 1º de dezembro. Mas em virtude da negativa de contrato, esse dinheiro pode nunca aparecer. A expectativa é que os rubro-negros recebessem algo perto de R$ 5 milhões.
Divulgação/ Portal CBF
