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Após polêmicas, River Plate vence Boca Juniors e conquista a Libertadores fora da América

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 09/12/2018 às 19:38
River Plate foi campeão da Libertadores 2018 ao bater o arquirrival Boca Juniors. Foto: Divulgação/ Conmebol
River Plate foi campeão da Libertadores 2018 ao bater o arquirrival Boca Juniors. Foto: Divulgação/ Conmebol

A mais longa das finais da Libertadores está nas mãos do River Plate. Em um jogo dramático, o time venceu o Boca Juniors por 3 a 1, de virada, neste domingo, em Madri, na Espanha. Os gols da vitória foram marcados no segundo tempo da prorrogação após empate por 1 a 1 no tempo normal. O Boca se mostrou um time aguerrido e jogou com dez jogadores após a expulsão de Barrios no segundo tempo e acertou uma bola na trave no final da prorrogação. De virada, o River Plate conseguiu uma vitória épica sobre o maior rival.

A final deveria ter sido realizada no dia 24 de novembro, em Buenos Aires, mas foi adiada por causado pelo ataque ao ônibus do Boca Juniors por parte de torcedores do River Plate. Madri foi escolhida pela Conmebol para receber o jogo decisivo. A Libertadores encerra a edição mais insólita de sua história.

Exatamente como havia previsto o técnico do Boca, Guillermo Schelotto, a partida foi truncada e amarrada. Muito mais pegada que o jogo de ida (2 a 2 na Bombonera). Não havia espaço. O campo "encolheu" tamanha a dedicação dos jogadores à marcação. Toda bola era dividida com carrinho, cara feia e faísca. O espetáculo ficou em segundo plano. Curiosamente, o primeiro cartão amarelo só saiu aos 27 do primeiro tempo para Ponzio.

Os inúmeros erros de passe escancaravam o nervosismo dos rivais, principalmente do River Plate. No final do primeiro tempo, o time de Marcelo Gallardo (fora do banco de reservas por suspensão) não acertou nenhum chute a gol. O Boca começou melhor escorado em um esquema com três atacantes: Benedetto, Pavón e Villa. O time xeneize soube jogar pelas pontas. Aos 9 minutos, Olaza cruzou, Maidana tentou o corte, mas quase fez gol contra. Na sequência, Perez aproveitou o escanteio, mas chutou em cima do goleiro Armani. Vinte minutos depois, a melhor chance do jogo até então veio com Perez (de novo). Ele chutou cruzado, mas o volante Nández não alcançou para fazer o primeiro gol.

O River Plate adiantou suas linhas para jogar no campo do Boca Juniors e tirou Ponzio, que exagerou nos erros de passe. Aos 22 minutos, os meias do River, que vinham com uma atuação discreta, mostraram sua qualidade técnica. Fernández tabelou com Palacios e rolou para Lucas Pratto empurrar para as redes. Empate do River: 1 x 1. Pratto, conhecido do torcedor brasileiro pela passagem no Atlético-MG e São Paulo, também completou seu quinto gol no torneio.

O time de Gallardo também esteve mais inteiro fisicamente no final do jogo. A superioridade aumentou com a expulsão de Barrios, ainda no primeiro tempo da prorrogação. E virou vantagem númerica no início da etapa final. Mesmo com um jogador a menos e Fernando Gago, contundido, sem condições de jogo, o Boca foi à frente e acertou um bola na trave no último minuto da prorrogação. Após a cobrança de escanteio, em que o goleiro Andrada foi ao ataque, o River definiu o placar com Martínez finalizando com o gol vazio.

O River Plate conquistou seu quarto título da Libertadores e está classificado para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que começa quarta-feira nos Emirados Árabes. A estreia do representante sul-americano será no dia 18.

Ficha do Jogo

River Plate 3 x 1 Boca Juniors

Gols: Benedetto, aos 43 do 1º tempo; Pratto, aos 22 do 2º tempo; Quintero, aos 3 e Martínez, aos 16 minutos do 2º tempo da prorrogação.

River Plate: Armani; Montiel (Mayada), Maidana, Pinola e Casco; Pérez, Ponzio (Quintero), Palacios (Álvarez) e Fernández (Zuculini); Martínez e Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

Boca Juniors: Andrada; Buffarini (Tevez), Magallán, Izquierdoz e Olaza; Nández, Barrios e Pérez (Gago); Pavón, Benedetto (Ábila) e Villa (Jara). Técnico: Guillermo Schelotto.

 Local: Santiago Bernabéu (Espanha). Arbitragem: Andrés Cunha (Uruguai). Cartões Amarelos: Ponzio, Pérez, Fernández, Maidana, Barrios e Casco.  Cartão Vermelho: Barrios(B). Público: 62282 pagantes. Renda: não divulgada.

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