Agradecendo todo a apoio da atual direção, citando inclusive o tratamento recebido pela atual direção, nomeando o presidente Arnaldo Barros, o VP Laércio Guerra e Aluísio Maluf como diretor de quem teve suporte, Milton Mendes se despediu do Sport. Cotado para ser um dos nomes lançados à escolha do comando técnico em caso de eleição de Milton Bivar ao posto de presidente do executivo, o técnico revelou sondagem, mas disse que não houve proposta para que ele permanecesse no Recife.
"O meu interesse sempre deixei claro, que é ficar no Sport. Tive essa conversa com o ex-presidente e seus diretores. Tive uma excelente impressão do Milton Bivar e dos seus diretores também", disse Mendes em entrevista convocada por ele para anunciar que abriria mão de estar com seu nome no processo de escolha do novo treinador.
O motivo de não querer estar no pleito:? Primeiro não houve proposta. Segundo que na visão do técnico, a futura direção que pode retornar com Milton Bivar à cadeira de presidente, ainda não sabe o treinador que quer, no entanto já pensa que ele, Milton Mendes possa não ser um técnico com características para comandar o time da segunda divisão.
"Ontem(quinta) recebi um telefonema, onde foi falado que eles não teriam feito a proposta porque além de outros treinadores que eles estavam conversando, se eu seria um treinador para a Série B.Chamei-os aqui, alguns não puderam vir por seus compromissos mas o que veio, como gosto muito do clube, muito do Sport e seu torcedor", afirmou.
Ironia do perfil de Série B
Milton Mendes, destacou que com sua retirada do processo procurou a ajudar a possível gestão no sentido de facilitar a tomada de decisão na escolha do treinador, mas não foi apenas isso; Milton Mendes também citou seu currículo de forma até certo ponto irônica para questionar se ele teria ou não perfil de comandar uma equipe na Série B do Brasileirão, no caso o Sport.
"Se eu não tenho esse perfil... Eu estudei quatro anos na Europa, trabalhei em todas as divisões em Portugal. Fui campeão na Série B do Paulista, fomos campeões com duas ou três rodadas de antecedência, trabalhei no primeiro escalão do Campeonato Brasileiro que é o mais difícil do mundo, e pela avaliação deles, talvez eu não tenha perfil de trabalhar na Série B", destacou.