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River x Boca: glória ou humilhação na histórica final da Libertadores

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/11/2018 às 19:08
Fotos: AFP.
Fotos: AFP.

Da AFP - A inédita superfinal argentina da Copa Libertadores-2018, neste sábado (24) no Monumental de Buenos Aires, envolve muito mais que um simples título. River Plate e Boca Juniors, centenários arquirrivais, jogarão pela honra e pelo prestígio na partida mais importante de suas histórias.

Foram 58 edições do maior torneio de clubes das Américas para que as duas equipes mais tradicionais da Argentina, protagonistas de um dos maiores clássicos do mundo, se encontrassem numa final que vem roubando as atenções do planeta bola há duas semanas.

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De Mourinho a Bielsa, de Simeone a Maradona. Ninguém do mundo do futebol conseguiu ignorar o superclássico e o resultado de 2 a 2 do jogo de ida na Bombonera, no primeiro duelo da 'final do século' para os argentinos.

O River Plate se retirou do templo do Boca sem conseguir esconder o sorriso, porque o plano de Marcelo Gallardo frustrou a vitória do Boca, que ficou à frente do placar na partida duas vezes, e deixou aberto o cenário para resolver o título em casa, no Monumental.

"A equipe respondeu muito bem num campo sempre complicado e complexo, e numa final", analisou o técnico do River.

Do outro lado, Guillermo Barros Schelotto, técnico do Boca Juniors, lamentou que a partida "tenha nos escapado das mãos", mas prometeu que o Boca deixará "a vida" em campo para se sagrar campeão.

"Restam 90 minutos, não ganhamos em casa, mas sem dúvida vamos deixar a vida para sermos campeões no campo do River. Podem ficar tranquilos que vamos dar tudo de nós", disse o técnico 'xeneize'.

Estratégia pura

Os dois treinadores sabem que é preciso ir à batalha do Monumental com os melhores soldados, mas terão alguns desfalques de peso.

O atacante do Boca Cristian Pavón deixou o campo no jogo de ida aos 30 minutos do primeiro tempo por uma lesão muscular, enquanto o colombiano Rafael Santos Borré, do River, não poderá entrar em campo por estar suspenso por acúmulo de cartões.

Na quarta-feira, outra má notícia golpeou Gallardo: o experiente atacante Ignacio Scocco, preferido para ser titular no lugar de Borré, sofreu uma lesão no joelho direito durante um dos treinos.

Por outro lado, o River Plate poderá contar com a volta de Leo Ponzio, capitão e um dos pilares do time, ausente na Bombonera por problemas musculares.

Já Barros Schelotto tem dúvida em relação a quem vai jogar no gol, o questionado Agustín Rossi, que fez ótimo jogo na ida, ou Esteban Andrada, recuperado de uma delicada lesão na mandíbula que sofreu nas quartas de final contra o Cruzeiro.

Mas a inesperada baixa de Pavón também preocupa, embora existam mais opções para esta posição. Carlos Tevez, Darío Benedetto, Mauro Zárate ou os colombianos Sebastián Villa e Edwin Cardona brigam pela vaga para fazer dupla de ataque com o centroavante Ramón Ábila.

Uma paixão sem igual

O Boca fez desta Libertadores uma obsessão, de olho em alcançar o recorde de sete títulos continentais do também argentino Independiente, enquanto o River, que ganhou o título há três anos, busca um quarto troféu.

"São muito sortudos de estar nesta final!", afirmou um dos maiores ídolos da história do Boca, o ex-camisa 10 Juan Román Riquelme.

"Eu os invejo, eu teria gostado de jogar essa partida, mas terei que assistir como torcedor. Tomara que o Boca vá bem e que possa ganhar esta Copa", continuou Riquelme, campeão da Libertadores com o clube 'xeneize' em 2000, 2001 e 2007.

O superclássico argentino faz parte da galeria dos grandes clássicos do mundo entre arquirrivais, mas é inigualável pela paixão popular.

"Se você perde não pode sair de casa por três meses. O resultado, seja qual for, te marcará por toda a vida", garantiu o campeão do mundo em 1978 com a Argentina Américo Gallego, ex-jogador e técnico do River, com o qual ergueu o troféu da Libertadores em 1986.

A partida está marcada para às 18H00, horário de Brasília, no estádio Monumental e terá torcida única do River Plate. O jogo será apitado pelo trio uruguaio formado pelo árbitro Andrés Cunha e os assistentes Nicolás Tarán e Mauricio Espinoza.

Gallardo, suspenso pela Conmebol, será substituído no banco do River Plate pelo assistente-técnico Matías Biscay.

Prováveis escalações:

Boca Juniors: Esteban Andrada - Leonardo Jara, Carlos Izquierdoz, Lisandro Magallán, Lucas Olaza - Pablo Pérez, Wilmar Barrios, Nahitan Nández - Sebastián Villa (ou Carlos Tevez), Ramón Ábila e Darío Benedetto. T: Guillermo Barros Schelotto.

River Plate: Franco Armani - Gonzalo Montiel, Jonatan Maidana, Javier Pinola, Milton Casco - Enzo Pérez, Leonardo Ponzio, Exequiel Palacios, Juan Fernando Quintero - Gonzalo Martínez e Lucas Pratto. T: Matías Biscay.

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