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"O Sport está meio bagunçado, meio zoado de pagamento", diz Magrão

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 16/11/2018 às 8:49
Diego Nigro/Acervo JC Imagem
Magrão se machucou na noite deste domingo (14), em um lance perto do encerramento do jogo diante do Atlético-PR - FOTO: Diego Nigro/Acervo JC Imagem

Por Filipe Farias, da editoria de esportes do Jornal do Commercio

Twitter: @_filipefarias

A crise financeira que o Sport atravessa não é de hoje. Na verdade, já se arrasta desde a reta final do Brasileirão do ano passado - período que os jogadores funcionários rubro-negros passaram a conviver com os atrasos salariais. Atualmente, o clube convive com três folhas salariais em aberto. E, ao que parece, a resolução dos problemas, ou pelo menos a amenização deles, não está tão perto de acontecer.

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Em entrevista ao canal do Youtube, Desimpedidos, o goleiro Magrão não escondeu que o clube rubro-negro está passando por dificuldades. “O único clube que eu tive segurança financeira foi o Sport. Só que agora está osso. Está meio bagunçado, meio zoado de pagamento. Mas vale ressaltar que o pessoal está dando o máximo. Os jogadores estão ralando pra caramba pra tirar o clube dessa situação”, declarou o camisa 1, que segue se recuperando da cirurgia que sofreu no antebraço direito. A previsão é que ele possa voltar as atividades no gramado em janeiro de 2019, no início da pré-temporada.

Após a vitória do Sport contra o Ceará, na Ilha do Retiro, o vice-presidente de futebol do clube, Laércio Guerra, foi na sala de imprensa e concedeu entrevista esclarecendo que a diretoria está correndo atrás para quitar os débitos com jogadores e funcionários. Questionado sobre o prazo para que isso ocorra, o dirigente se limitou a dizer que a expectativa era que até o final do Brasileirão, todos estejam com os seus vencimentos em dia.

FLUXO DE CAIXA

O que deixa a direção rubro-negra otimista quanto a isso são as receitas que o clube ainda tem a receber até o final do ano, dentre elas: a segunda parte da receita de patrocínio da Caixa Econômica Federal, duas parcelas referentes a venda do atacante André para o Grêmio (cada uma no valor de R$ 1,3 milhão), mais R$ 1 milhão da “cláusula de vitrine” da negociação do volante Anselmo com o Al Wehda, da Arábia Saudita, além de parte da venda de Diego Souza para o São Paulo - o Fluminense acionou à Justiça, que bloqueou R$ 5 milhões, metade do valor da transação. O clube carioca alega que tinha direito a 50% dos direitos do meia-atacante. O Sport está tentando solucionar esse imbróglio.

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