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No Dia Mundial da Gentileza, relembre grandes gestos de fair play no futebol

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 13/11/2018 às 10:54
Foto: Fifa.
Foto: Fifa.

Hoje é o Dia Mundial da Gentileza. E embora tenha sido tachado em seus primórdios como um esporte bruto, em que os homens trocavam pontapés, o futebol tem momentos de cortesia para dar e vender, conhecidos por Fair Play. Alguns surpreendendo vindos de onde menos se esperava, mas todos com um ponto em comum: bondade e respeito estão acima de rivalidades, títulos e três pontos.

A Fifa entrega o prêmio Fair Play anualmente desde 1987 para jogadores, dirigentes, torcedores e associações que tenha um trabalho relevante para o jogo limpo. O Brasil já foi lembrado três vezes: em 1991 o então lateral-direito Jorginho foi agraciado pelo seu comportamento dentro e fora de campo. Em 2004, o Jogo da Paz, entre Brasil e Haiti, valeu o prêmio para a Confederação Brasileira de Futebol. Dez anos depois, os trabalhos de voluntários na Copa 2014 renderam uma nova lembrança.

No Brasil, o exemplo mais famoso e recente é o do zagueiro Rodrigo Caio. Num clássico contra o Corinthians, o São Paulo de Caio perdeu por 2x0, no Brasileirão do ano passado, mas a frustração não foi suficiente para acabar com o espírito esportivo do jogador. Numa disputa de bola com o goleiro Renan Ribeiro e o atacante Jô, o defensor tricolor tocou no companheiro, que ficou caído na área. O árbitro errou ao ver o toque do corintiano e mostrou-lhe o cartão amarelo. Rodrigo contou a verdade e o rival não foi advertido.

Outras situações pelo mundo também renderam imagens que ficaram guardadas como exemplo do jogo limpo:

Irã

No Campeonato Iraniano, o atacante Mehdi Nazari viu seu marcador torcer o tornozelo sozinho na área e, ao invés de tentar a finalização mandou a bola para fora, quando tinha uma ótima chance marcar o gol. O jogo reunia os times do Sepahan e Fajr Sepasi, em 2012

Klose

O maior artilheiro da história do Copa do Mundo, o alemão Miroslav Klose, também teve seu momento fair play quando jogava pelo Napoli, em 2012. Numa partida diante da Lazio, ele usou o braço para colocar a bola para dentro, mas o árbitro não viu, mesmo com os veementes protestos dos adversários. Klose se arrependeu e relatou ao juiz sua irregularidade. O gol terminou anulado.

Ajax

Em 2006, Ajax e Cambuur jogavam pelo Holandês, quando um fair play quase provocou uma grande confusão. Ao devolver a bola para o goleiro rival num chutão, Vertonghen acertou, sem querer, a bola no ângulo e o árbitro não teve como não anular. Ao reiniciar a partida, os jogadores do Ajax ficaram parados para que o Cambuur marcasse o seu gol.

Di Canio

Um dos mais famosos bad boys do futebol italiano, Paolo Di Canio, que já foi punido por comemorar gol fazendo gesto fascista também teve seu momento de bom coração quando jogava pelo West Ham, em 2001. Num jogo com o Everton, o goleiro rival machucou-se ao tentar afastar um ataque, mas deu rebote. Seu companheiro cruzou na medida mas ele pegou a bola com as mãos para que o adversário fosse atendido.

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