Emprestado pelo Tijuana no México até o final do Campeonato Pernambucano de 2019, o atacante do Sport Mateus Gonçalves manifestou desejo em permanecer no Leão. O atleta disse ter recebido propostas de outros times brasileiros, mas optou pelo Sport, pois segundo ele, o Rubro-negro é um dos maiores clubes do Brasil e o maior do Nordeste.
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"Estou muito feliz no Sport, e tomara que eles exerçam a opção de compra no clube mexicano, para fazer história no Leão, o maior do Nordeste. O mais importante é livrar o Sport dessa zona incômoda de uma vez", disse em entrevista a Maciel Júnior, no programa Fórum Esportivo, para a Rádio Jornal.
Trajetória
O atleta de 24 anos comentou sobre a sua trajetória enquanto jogador até chegar ao Rubro-negro recifense. "Comecei na base do São Paulo, depois fui para o Palmeiras e depois México, antes de vir para o Sport. Eu estava no Tijuana e o Klauss Câmara me acompanhou nas categorias de base. Quando ele estava no Fluminense e Cruzeiro, acompanhava os torneios e já me conhecia. E quando ficou sabendo do meu desejo de voltar para o Brasil, ele disse que eu encaixava no Sport. O Claudinei também já me conhecia, me trouxe, e inclusive eu já tinha recebido algumas ofertas no Brasil, mas eu optei pelo Sport, pela situação e graças a Deus as coisas estão se encaixando", afirmou.
México
Segundo Mateus Gonçalves, seu desejo de sair do México se deu por dois motivos: violência e pouca vitrine. "Lá tem um bom futebol. Mas como tem muito sul-americano, argentino, chileno, fica um campeonato muito violento. Então o brasileiro apanha muito. Em todos os jogos eu apanhava bastante. O problema é que lá não tem muita vitrine também, e é um dos motivos por eu querer retornar para o Brasil", explicou.
Tijuana
Ainda conforme o jogador, jogar no Tijuana foi positivo para ele, porém sua vontade era fazer seu nome no Brasil. "É um clube grande, de primeira divisão. Inclusive em 2014, teve a Libertadores com o Atlético-MG. Tem tradição no México, mas é como eu falei. A vitrine não é tão boa. Agora não tem tantos brasileiros lá. Antes tinham mais".