O terceiro mês de salário atrasado, confirmado pelo próprio vice-presidente executivo, Gustavo Dubeux, coloca o Sport em situação de alerta, pois a legislação que rege as relações clube-jogador prevê que o atleta poderá rescindir contrato se seus vencimentos não forem pagos durante esse período.
O que pode deixar os dirigentes e torcedores mais tranquilos é o fato de o grupo ter dado mais de uma demonstração de que a prioridade é manter o Leão fora da zona de rebaixamento, como bem atestam as declarações do meia Michel Bastos logo após a vitória sobre o Ceará.
"Um certo período, o ambiente foi diferente por alguns detalhes que muita gente sabe, só que graças a Deus o que estava atrapalhando um pouco foi mudado e as coisas estão dando certo".
O atacante Matheus Gonçalves, foi mais direto. "Tivemos uma conversa franca com a diretoria. O grupo abraçou a ideia de manter o Sport na primeira divisão e depois a gente resolve com a presidência", disse.
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A Lei 9.615 (Lei Pelé), em seu artigo 31 afirma que a dívida de três meses de salário dá ao atleta a condição de deixar o clube e, inclusive, assinar com outra equipe, "independente do número de partidas das quais tenha participado na competição, bem como a disputar a competição que estiver em andamento por ocasião da rescisão contratual", diz o texto.
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Dubeux confirma
Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (8), o vice-presidente executivo leonino, Gustavo Dubeux, confirmou o débito ao mesmo tempo que garantiu o pagamento de tudo que é devido até o final do ano. “O Sport sai com todas as suas contas em dia até o final do ano. O que o grupo quer é a certeza de que a diretoria vai cumprir com essas obrigações das três folhas até o final do Campeonato. A diretoria vai honrar com isso. Temos três fontes de receita para entrar agora no final de dezembro”, disse.
O dirigente também confirmou que alguns atletas, que têm um salário mais baixo receberam, prática acordada com todos.
