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Diretor da Patrimonial do Santa Cruz diz que produtos para o CT é a forma democrática do torcedor ajudar

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 02/11/2018 às 16:57
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
João Caixero foi um dos grandes responsáveis pela construção do CT Ninho das Cobras, do Santa Cruz - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

"Vamos aumentar a produção", foi isso que o diretor financeiro da comissão patrimonial do Santa Cruz, João Caixero, pessoa também junto com outros tricolores como Aprígio Carvalho, estão tocando as obras da construção do CT Ninho das Cobras.

O grupo até o momento, sempre contou com o apoio e respeito das direções executivas do clube, e ao longo de campanhas para levantar recursos, recebido de torcedores, como os Tricolores do CT, significativa ajuda para transformar em realidade o sonho de ter um centro de treinamento.

Nos últimos meses, a Patrimonial tem intensificado os esforços para a entrega de pelo menos um campo no CT que fica em Aldeia, na Região Metropolitana do Recife, e tem diversificado o mix de produtos que vão desde o livro Santa Cruz de Corpo e Alma, uma trilogia que retrata a história do clube, de 1914 a 2016, e custa R$ 1.000, preço simbólico para os mais abastados contribuírem com o CT.

"Isso é a democratização do apoio financeiro do clube por isso nós estamos fazendo o plantio da grama. Quem pode dar R$ 10 mil, R$ 100 mil, R$ 20 mil, ou R$ 30 mil, maravilhoso. Agora quem que contribuir comprando uma bandeja de ovo, com um bolo de rolo, com uma cerveja, um pacotinho de café, é a democratização da forma popular, de contribuir com o Santa Cruz nas construções, o clube sempre fez isso", disse João Caixero, diretor da patrimonial, facilmente encontrado diariamente no terreno do CT coral.

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Executiva não gostou dos ovos

Nesta quinta, a divulgação da nova empreitada, gerou desconforto em alguns tricolores ao ponto do executivo do clube, divulgar uma nota, destacando a autonomia da comissão que encampa o trabalho para a construção do equipamento de treinos, mas deixou claro que " a venda de produtos perecíveis", não está em concordância com as ideias da direção executiva que responde pelo clube no administrativo e no futebol.

"Estão estranhando porque nunca tivemos linha de produtos, agora temos. O Barcelona vende batatinha frita, nós temos café, cerveja, bolo de rolo, inclusive, ovo sem hormônio, produzido aqui no centro de treinamento. Não soube da nota, mas lamento muito que o Santa Cruz tenha colocado uma nota contrária, mas cada cabeça é um mundo.", afirmou Caixero.

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