O sentimento entre os torcedores do Náutico é de ansiedade, não apenas para ver o time voltar a disputar competições, mas pelo retorno à sua verdadeira casa. Esse sentimento também é experimentado pelo meia alvirrubro Rogerinho. Formado nas divisões de base do Timbu, o jogador tem boas lembranças por ter presenciado, da arquibancada, momentos com o estádio dos Aflitos lotado.
LEIA MAIS:
> Goleiro Jefferson traça metas no Náutico para 2019
> Sistema de videomonitoramento dos Aflitos tem custo de R$ 90 mil para o Náutico
> Náutico corre atrás de laudos para reabrir Aflitos
> Solidariedade: torcedoras do Náutico participam de ação em prol do Outubro Rosa
"Quando eu era moleque, que jogava no infantil, eu fui assistir um jogo Náutico x Trem pela Copa do Brasil (o jogo foi realizado em 2011, e o Timbu saiu de campo com uma goleada de 6x0). Não tinha espaço para torcedor. O estádio estava todo vermelho e branco", lembrou Rogerinho em entrevista ao repórter Allan Pereira para a Rádio Transamérica.
Caldeirão
Com 14 anos na época, Rogerinho já tinha consciência da força do time dentro da sua própria casa. "Mesmo sendo um garoto eu consegui me arrepiar e gostaria de ter essa sensação dentro de campo e ajudando à equipe do Náutico. Creio que será uma força a mais, o décimo segundo jogador. Com isso vamos poder fazer do Estádio dos Aflitos um grande caldeirão", comentou.
Hoje atuando na equipe profissional, Rogerinho espera poder fazer parte da história do clube dentro de campo. "Sabemos da força da torcida do Náutico. Pudemos presenciar e ver que independente da situação, eles (os torcedores) vão chegar junto. Exemplo disso foi a final do Estadual, que conseguimos lotar a Arena de Pernambuco. E nos Aflitos vamos fazer aquele Caldeirão", encerrou.
O Timbu deve fazer o primeiro jogo oficial de 2019 nos Aflitos no dia 15 de janeiro, às 21h30, quando enfrenta o Fortaleza pela fase de grupos da Copa do Nordeste. Antes disso, o clube planeja realizar um amistoso para marcar o reencontro da torcida com o Alvirrubro na Conselheiro Rosa e Silva.
