Quando participou do debate no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, na última segunda-feira (22), o vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Felipe Rego Barros, fez críticas à situação que encontrou o departamento de futebol, inclusive as divisões de base ao lembrar que o elenco só dispunha de dois remanescentes de 2017. E para completar, não havia no sub-20 nenhum atleta, na opinião dele, com confiança para ingressar no profissional. Embora não fosse o objetivo, as observações do dirigente também atingem o atual mandatário, Constantino Júnior, que era o vice executivo e de futebol na gestão de Alírio Moraes (2016/2017).
Barros foi questionado sobre algo semelhante para o Santa a um dispositivo que o Náutico tem em seu estatuto obrigando o clube a ter 25% de seu elenco oriundo das divisões inferiores.
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"Não precisa constar no estatuto para a gente adotar esse procedimento. A gente não poderia ter feito isso no início do ano porque, sem criticar ninguém, mas quando a gente assumiu a gestão da base estava defasada, não tinha um jogador com confiança para ser lançado. Pegamos o clube com dois remanescentes do ano anterior, bem diferente do cenário de hoje", apontou.
Felipe elencou algumas iniciativas para a base, como acionar a garotada no Campeonato Brasileiro de Aspirantes e ter aprovado. "Vencemos o Grêmio, que é um revelador de talentos. Se for ver o orçamento, eles contingenciam milhões para a base. São sinais que estamos no caminho certo. Claro que o dispositivo no estatuto é importante, mas não podemos aguardar por isso".
