Já se foi o tempo que malandragem no futebol era um drible desconcertante, olhar para um lado e tocar para o outro, um chute de letra. Até mesmo manobras de jogadores para enganar rivais. Bons tempos de Garrincha passando os pés sobre a bola, Pelé fazendo tabela nas pernas do adversário, ou Nilton Santos cometendo pênalti e dando passo para fora da área para enganar a arbitragem. Agora o malandro é o próprio árbitro. Com sua dezenas de assistentes. E seus comandantes.
Produzindo arbitragem fake. Quando têm o auxílio do VAR, cometem erros bizarros. Quando não têm, enganam jogadores e torcida, fazendo cera até receber informação de quem está acompanhando o jogo pela TV. Malandragem pura.
Algo que vinha ocorrendo há tempos, mas passando despercebido. Com desconfiança aqui e ali. Porém, não tão às claras quanto nesta rodada. Os pulhas do apito já haviam interferido no jogo do Sport contra o Vasco. Pior: erraram mesmo assim. E na segunda, no empate entre Inter e Santos, a mesma manobra.
Depois de tanto tempo vendo artistas em campo, os árbitros aprenderam a fazer arte. Do pior jeito...