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Presidente do Náutico sinaliza complicações para manter contas em dia: "não esta sendo fácil"

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 19/10/2018 às 10:33
Presidente do Náutico, Edno Melo, concedeu entrevista para a Rádio Jornal.  Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem
Presidente do Náutico, Edno Melo, concedeu entrevista para a Rádio Jornal. Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem

O Clube Náutico Capibaribe está contando os dias para que o período de inatividade da equipe profissional termine. Um dos principais motivos é a dificuldade que o time vem enfrentando para manter os pagamentos de todos que trabalho no Timbu em dia. A estreia do Alvirrubro será nos Aflitos, primeira oportunidade do clube acumular verba por meio da venda de ingressos, na temporada de 2019 será no dia 16 de janeiro, pela Copa do Nordeste, diante do Fortaleza.

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"O elenco do Náutico e os funcionários estão em dia, mas não está sendo fácil. Se não tivermos o apoio do torcedor, é muito difícil tocar esse clube", disse o presidente do clube, Edno Melo, em entrevista ao repórter Allan Pereira para a Rádio Transamérica. "É muito difícil um clube, que vive do futebol passar quatro meses sem jogar, sem ter uma atração. É muito difícil", continuou.

Segundo Edno, o Náutico está conseguindo manter a organização financeira graças à reserva acumulada no primeiro semestre deste ano. "Estamos nos mantendo com algumas reservas que obtivemos no início do ano, com o planejamento que fizemos tanto para o acesso à Série B, quanto a permanência na Série C. Infelizmente colocamos em prática permanência, mas eu posso dizer que é muito difícil. Estamos pagando a duras penas", explicou.

Pontos positivos

O mandatário alvirrubro também citou alguns pontos positivos conquistados pelo Náutico na temporada de 2018. "Conseguimos reduzir o passivo em mais de R$ 3 milhões, um título pernambucano depois de treze anos, o avanço até a quarta fase da Copa do Brasil, dando um equilíbrio financeiro para que a gente conseguisse tocar o clube. Renovar com 90% do elenco titular no fim do ano, com o técnico e com a comissão foi muito importante para que gestões futuras vejam que um trabalho que é feito com cuidado e zelo, tem resultado. Não é apenas o dinheiro que faz o futebol. Dinheiro também", argumentou.

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