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Dirigente diz que Náutico discorda de eliminação no Estadual Sub-20: "é um debate jurídico"

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 16/10/2018 às 15:49
Equipe aguarda decisão do TJPE para voltar a jogar no sub-20
Léo Lemos/Náutico
Equipe aguarda decisão do TJPE para voltar a jogar no sub-20 Léo Lemos/Náutico

Para a direção do Náutico, houve um erro sim de escalação irregular no Pernambucano sub-20. A escalação do zagueiro Richard, na vitória contra o América por 3x0 no dia 15 de setembro, foi a falha identificada passível de punição do clube.

"Na verdade houve um erro de nosso departamento de registro da base, houve um equívoco da interpretação da contagem dos cartões, aquela questão dos segundos cartões amarelos, que dá no vermelho se anula o primeiro vermelho ou não. Na verdade o jogador, tinha dois amarelos, logo após na partida ele recebeu um amarelo e logo depois um amarelo e um vermelho", disse Diógenes Braga, VP executivo e de futebol do Timbu, em entrevista à Rádio Jornal.

O motivo? O departamento de registro da base alvirrubra, entendeu que por ter sido expulso, recebendo um cartão amarelo e na sequência um vermelho, o defensor estaria livre do primeiro cartão amarelo que havia sido notificado pelo árbitro do jogo. Na realidade não é assim que deveria ser interpretado o regulamento. Na partida contra os alviverde, o jogador recebeu dois cartões amarelos e um vermelho, tendo que cumprir assim, uma suspensão automática, porque já tinha somando dois amarelos, e uma direta pelo vermelho.

"Interpretou-se que o vermelho, anularia o primeiro amarelo quando nessa situação não anula. Ele deveria cumprir dois jogos de suspensão automática, entendeu-se que ele só deveria só cumpriu um e jogou irregular. Esse é um ponto onde o clube errou, houve um erro e os procedimentos internos de correção vão ser tomados", afirmou Braga.

TJD puniu, FPF somou.

De acordo com o VP do Náutico, assim que o clube identificou a infração, se preparou para a defesa no tribunal. Julgado, o Timbu foi punido com a perda de três pontos. Com essa informação, o Náutico entro em campo contra o Salgueiro para buscar uma vaga na semifinal, só uma vitória interessaria, e ela veio, 2x1 no sertão. A supresa porém veio, no lançamento das equipes para as sêmis, e o Náutico que perdendo mais três pontos além dos que foram determinados a retirada pelo tribunal. Resultado, eliminado.

"Fomos ao tribunal houve a punição de três pontos e fomos para a última rodada sabendo da necessidade de pontuar contra o Salgueiro. Vencemos o jogos, saímos com a certeza de que estávamos classificados, e que perderíamos três pontos, cairíamos da primeira posição para a segunda, mas estaríamos classificados. Fomos surpreendidos com a tabela sem o Náutico", pontuou.

Debate jurídico

A reclamação do Timbu é que no sentido de punição, inseriu mais três pontos, punição não prevista no regulamento desta competição específica. Porém, a perda automática de três pontos está prevista no Regulamento Geral das Competições(RGC) que trata de matérias comuns aplicáveis a todas as competições sob a coordenação da FPF.

"Isso é decidido, e o entendimento do nosso jurídico, a perda de pontos é feita no tribunal(TJD). No regulamento não existe uma perda automática. Nós temos a decisão de que o Náutico perdeu três pontos pela notificação. De acordo com o tribunal, na pena que ele coloca, determina a perda dos três pontos. É um debate jurídico, não cabe a mim dizer quem está certo, mas no nosso entendimento que decide a pena é o tribunal", finalizou.

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