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Evandro credita mau momento do futebol pernambucano à crise financeira

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 25/09/2018 às 19:50
Evandro Carvalho destacou a necessidade de cinco dias entre anúncio e início dos jogos. Foto: Acervo / JC Imagem
Evandro Carvalho destacou a necessidade de cinco dias entre anúncio e início dos jogos. Foto: Acervo / JC Imagem

Na tarde desta terça-feira (25), o presidente Evandro Carvalho assumiu o seu terceiro mandato à frente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Eleito com 45 votos entre os 55 filiados, ele ficará no comando da entidade até 2022.

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Durante a sua posse, na sede da instituição, o mandatário falou sobre o atual momento de crise que o futebol pernambucano vem passando. O Sport está afundado na zona de rebaixamento da Série A, Santa Cruz e Náutico não conseguiram o acesso à segundona e amargam a Série C, e todos os times do interior caíram ainda na primeira fase da Série D.

Para Evandro, boa parte da má fase se deu devido à falta de competitividade das equipes locais frente aos rivais, que tiveram mais investimentos.

"O nosso desafio é gerar recursos. Quando eu assumi na primeira eleição (2014), nós já não tínhamos o Todos Com a Nota, mas conseguimos fazer uma engenharia financeira e levantamos R$ 7 milhões. O problema é que outras federações arrecadaram mais e isso fez com que perdêssemos a competitividade", afirmou.

Atualmente, Pernambuco ocupa a 7ª colocação no ranking de Federações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com 23.896 pontos. Com dados referentes ao ano anterior, os números representavam uma realidade diferente da atual no Estado. O Sport continuava na Série A, enquanto Santa Cruz e Náutico estavam na Série B e o Salgueiro na Série C. Na próxima atualização da CBF, a tendência é que o Estado caia na lista. Evandro disse qual a receita para reverter o quadro.

"Futebol é dinheiro. Só se obtém resultados com recursos. Sem isso, é sonhar que é possível ter competitividade com quem tem dinheiro. É praticamente impossível. Tivemos uma defasagem de dinheiro muito grande, por conta do fim de programas de incentivos públicos. Precisamos voltar a nos capitalizar para fortalecer nossos clubes", disse o gestor.

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