Apelidado de xerife por parte da torcida do Sport, o zagueiro Durval vive em 2018 uma temporada atípica. De janeiro até agora, jogou apenas 11 partidas, retrospecto incomum para quem na carreira teve sempre média de muitas partidas por onde passou.
O camisa 4 do Leão, revelou a chateação por não poder estar em campo, mas deixou claro que sempre foi respeitoso com os companheiros que estavam atuando no time titular. Esperou com paciência, até a nova oportunidade voltar.
"Eu estava bastante chateado, mas trabalhando. Nunca deixei de trabalhar, treinar. Ficava chateado por não estar jogando, mas sempre respeitando os companheiros. Eu queria estar jogando", afirmou.
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Recado para ex-treinadores
Aos 38 anos, o paraibano que tem currículo vencedor, pensou em pendurar as chuteiras porque sentia que podia ajudar mais a equipe do Sport, mas foi rifado pelos técnicos que passaram até Eduardo Baptista chegar.
De fora, o defensor disse que fazia leitura do que precisava encaixar na defesa rubro-negra, via que a equipe não andava bem e queria ajudar, mas nem Nelsinho Baptista, nem Claudinei Oliveira enxergaram na sua experiência, um ponto diferencial para ajustar o setor de combate do Sport.
Sabia que um momento poderia entrar em alguns jogos e ajudar. Eu pensei, seriamente, nesse período que passei parado sem jogar em parar de jogar futebol. Pelos treinadores que passaram aí e a situação do clube que estava passando sem ganhar, os treinadores não mudavam a equipe. Então, eu ficava bastante chateado. Eu ficava... não vou falar o plavarão (riso). Sinceramente, eu pensei em parar esse ano.