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Tite provoca Trump e indica que vai poupar jogadores para clubes

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 11/09/2018 às 15:41
Foto: AFP
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Estadão Conteúdo

Em Washington, onde a seleção brasileira fará seu segundo amistoso após a Copa do Mundo da Rússia, Tite provocou o presidente norte-americano, Donald Trump, e explicou sua estratégia para o jogo contra El Salvador, marcado para esta terça-feira, revelando que alguns atletas serão poupados para não atrapalhar seus clubes.

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"São cinco títulos mundiais, talvez historicamente ele possa ser melhor informado", afirmou Tite sobre Trump, mostrando a mão aberta simbolizando as cinco estrelas da camisa brasileira.

O presidente dos Estados Unidos, no ultimo dia 28, recebeu o presidente da Fifa, Gianni Infantino e, na ocasião, disse em tom de brincadeira que a seleção brasileira teve um "probleminha" na Copa.

Depois do segundo dia de treinos na capital dos Estados Unidos, Tite confirmou que vai dar oportunidade para a estreia de jogadores pela seleção brasileira no duelo contra El Salvador. Ele escalou seis jogadores para o segundo amistoso da seleção que não foram titulares contra os Estados Unidos: Alex Sandro, Éder Militão, Neto, Richarlison, Dedé e Arthur.

Tite também indicou quer alguns jogadores não vão atuar nos 90 minutos, por terem compromissos importantes dos seus times nos dias seguintes, tendo citado Neymar, Lucas Paquetá, Philippe Coutinho e Dedé. "Alguns técnicos colocaram: cuide dos nossos atletas porque temos jogos importantes na sequencia", afirmou Tite, citando Paris Saint-Germain e Porto, que vão jogar na sexta-feira. "Eu tenho que ter a responsabilidade para a saúde do atleta."

Segundo o técnico, o amistoso é a oportunidade de trabalhar o espírito de equipe e a confiança dos jogadores. Tite disse, no entanto, que mesmo contra uma equipe considerada tecnicamente inferior, como a de El Salvador, é preciso jogar bem e vencer. "Não tem (jogo) relaxado, não, o futebol não permite isso. O futebol permite por vezes a equipe com nível técnico inferior vencer jogos e sabemos disso", afirmou Tite.

O técnico lamentou não ter mais tempo para trabalhar com o grupo da seleção e, questionado sobre a próxima Copa, disse que "O Brasil aprende com seus erros e tem capacidade muito grande de evolução e um potencial de crescimento muito forte".

Ao falar sobre Neymar, Tite disse que "ter reconhecimento" e "ser astro" não é pecado. "O Neymar tem marcas extraordinárias e também é solidário", afirmou o técnico. Ele comentou ainda as "brincadeiras" de Neymar nos bastidores e disse que não gosta se intrometer na rotina dos jogadores. "Não gosto de ficar em cima, policiando. Cada um tem a sua responsabilidade. Essas brincadeiras precisam ser legais, naturais", disse. Ele defendeu Neymar e disse que o craque "vem crescendo, amadurecendo".

Ele se emocionou ao comentar do simbolismo na entrega que faz dos coletes aos jogadores na hora de escalar o time. "Eu entrego principalmente no momento que há uma definição. Tu da a camiseta para dizer assim 'eu confio em ti, eu sei do seu trabalho, tenha confiança'", afirmou Tite, com olhos marejados.

Tite comentou ainda sobre o corte de Fagner dos amistosos por lesão - o lateral voltou a treinar pelo Corinthians nesta segunda-feira - e disse que não poderia trazer um atleta "para se recuperar aqui".

O técnico adiantou que o amistoso contra a Argentina, em outubro, no entanto, exigirá outra estratégia, com a utilização de força máxima. "Tem alguns jogos que são emblemáticos. Contra a Argentina é forca máxima, sempre", afirmou.

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