Por Diego Borges, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio - Maior campeão do futebol português, o Benfica pode ser impedido de competir por uma determinação judicial que prevê de seis meses a três anos de suspensão das atividades do clube, segundo informação do jornal português Correio da Manhã. A medida faz parte de um pedido de pena acessória ao Benfica, que foi denunciado como pessoa jurídica junto ao o administrador Paulo Gonçalves, por suspeitas de prática de crimes de corrupção ativa e passiva, oferta ou recebimento indevido de vantagem, favorecimento pessoal, violação de segredo de justiça, violação de segredo por funcionário, peculato, acesso indevido, violação do dever de sigilo e falsidade informática.
As acusações fazem parte do processo judicial batizado como 'e-Toupeira', que investiga a suposta ação de funcionários do clube ao obter informações privilegiadas de processos jurídicos do Benfica e de clubes rivais, como Porto e Sporting.
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Segundo o comunicado do Ministério Público (MP) de Portugal, também publicado pelo Correio da Manhã, as ações investigadas ocorreram entre as temporadas 2016/2017 e 2017/2018. Para o MP, os acusados "puseram em risco a integridade do sistema informático da justiça, a probidade das funções públicas, os interesses da verdade e da lealdade desportiva e a integridade das investigações criminais."
A acusação, no entanto, ainda precisa receber a validação na Justiça e as sanções só podem ser aplicadas após ser decretada a condenação. Ainda assim, as consequências da investigação já começam a afetar o Benfica, com a queda no valor das ações em 9% desde a publicação da denúncia, chegando ao total de 13% acumulado e mais de três mil ações comercializadas.
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