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[Opinião] sem perspectiva de receitas, Santa Cruz deve repetir erros do passado

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 30/08/2018 às 8:21
Foto: Tiago Morais/Blog do Torcedor
Foto: Tiago Morais/Blog do Torcedor

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

As diretorias de Náutico e Santa Cruz têm atitudes bem diferentes após a eliminação dos dois times da Série C. Em Rosa e Silva, o técnico Márcio Goiano está mantido, bem como o zagueiro Sueliton. Quem não fica também está sabendo e negociando o que deve. No Arruda, as declarações são mais generalistas sobre trabalhar para 2019, prospecção com os pés no chão. O vice-presidente de futebol, Felipe Rego Barros, chegou a declarar que "não tem sentido contratar treinador agora".

Nesta quarta-feira (29), foi a vez do presidente Constantino Júnior não dar muitas perspectivas do que vem pela frente. "Vamos juntar toda direção para analisar o trabalho, deixar a casa organizada para que possamos cumprir compromissos acertados e começar a prospecção para 2019 com os pés no chão", disse.

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Todos os jogadores emprestados serão devolvidos ao seus clubes de origem, interessem ou não à diretoria. Essa falta de ações concretas passa diretamente pelo ponto fraco do Santa Cruz nos últimos anos e responsável direto pelos corais estarem na Terceira Divisão: falta de receitas. A perspectiva não é alentadora para quem tem dificuldade atávida de gerir seus recursos financeiros, seja na abundância ou na escassez.

O Santa Cruz tem um percentual extremamente baixo de sócios adimplentes e usa apenas jogadores como garotos-propaganda de suas campanhas, quando o que qualquer consumidor quer é ter a certeza de que ele vai ter alguma vantagem ao adquirir um produto ou serviço. É outro problema da própria maneira com que o clube se formou. Tem muito pouco de uma entidade sócio-desportiva e um tanto, quase cem por cento, de um time de futebol.

E quando esse time de futebol derrapa, leva tudo ladeira abaixo. Sem jogo não tem bilheteria, o bar não vende, a loja fica vazia.

E o filme que passará em 2019 deve ser bem parecido com 2018: um técnico contratado apenas no fim do ano, quando terminarem as séries A e B e jogadores contratados a toque de caixa para formar um time completamente novo, que terá pouco menos de um mês para jogar razoavelmente de forma coletiva.

"Claro que a imprensa pensa em renovação e dispensa, mas temos que estar ligados nos pequenos detalhes para deixar o clube enxuto e sobreviver nesses meses de não-atividade. Estamos pensando para tomar as ações mais corretas nesse momento de inatividade", finalizou o presidente.

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