Nâo é novidade que o técnico Eduardo Baptista tem uma não rara obsessão por aproximação de linhas no campo de jogo, até os atletas sabem desse conceito e uma vez cientes da preferência tática do treinador prometem empenho para realizar os pedidos emergenciais do novo comandante.
Ele trabalha com linhas fechadas e é um cara que cobra muito. Está tentando corrigir os erros, principalmente individuais. A chegada dele vai acrescentar sim para esta partida [contra o Santos] e para o restante da temporada. Vamos em busca de fazer um grande jogo e seguir tudo que for proposto por Eduardo”, disse o meia Marlone, primeiro atleta a falar sobre o novo chefe.
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Na coletiva de apresentação, o técnico revelou que desde o contato, já sabendo do próximo adversário, tratou de estudar o Santos para preparar melhor a equipe do Sport, já sabedor de que era a primeira opção da direção para comandar o time rubro-negro a partir desse compromisso.
“Quando o Guilherme me contactou eu já comecei a observar o Santos. Eles vêm de um momento de transição, perderam jogadores importantes como Lucas Lima e Ricardo Oliveira, e passaram também por uma troca de treinador”, apontou Baptista.
Esquema de jogo
Com observações feitas, do material humano que tem para trabalhar e dos pontos fortes e fracos do adversário, o treinador do Leão, treinou ajustando o time para uma estratégia de jogo com compactação e saída rápida para o setor ofensivo. A meta primária de Eduardo é anular a capacidade de criação e saída de bola dos volantes, batendo esquema com dois volantes de pegada, Deivid e Ferreria e tendo um meia criativo flutuando(Marlone), e dois atacantes que voltem para marcar na recomposição defensiva (Gabriel e Brocador), experimentando Rogério como um ponta aberto para apostar na velocidade. Pressão de condensação é o objetivo do comandante para sua equipe.
“Eles têm uma equipe leve, ofensiva. Mas se a gente apenas se defender fatalmente vamos perder. Vamos tentar marcar em cima, as linhas têm que estar compactadas e a pressão na bola tem que ser forte. A gente tentou condensar tudo isso nos treinos. Acho que o 4-2-3-1 é o melhor sistema. A primeira ideia é essa, para tentar tirar a liberdade dos volantes na criação”, afirmou o técnico.
