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Os desafios de Eduardo Baptista em sua segunda passagem pelo Sport

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 16/08/2018 às 6:22
Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem

A circunstância em que Eduardo Baptista assume o Sport é bem mais complicada do que a primeira empreitada, quando ele foi efetivado no dia 14 de fevereiro de 2014 e só sairia em setembro de 2015. O elenco é totalmente diferente - daquele time restaram o zagueiro Durval, o goleiro Magrão, o volante Neto Moura e o meia Marlone, recontratado este ano. O Sport também um clube bem diferente de três e quatro anos atrás. E, por fim, o próprio Eduardo não é o mesmo. Vamos aos desafios que o comandante terá que enfrentar:

1 - Competição mais difícil

Quando foi efetivado no lugar de Geninho, o time vivia uma crise técnica, com remotas chances de classificação para a segunda fase da Copa do Nordeste. Venceu Náutico e Botafogo para garantir a segunda vaga no grupo D e arrancar para o título. Agora há um ponto menos negativo, já que serão 20 jogos e não três para buscar a recuperação. Porém quem está do outro lado tem mais força. Além do G12, formado pelos clubes com maior poderio financeiro, ainda há pela frente os tradicionais rivais da região, Bahia, Vitória e Ceará.

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2 - Time mais limitado

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithey, Wendell e Diego Souza; Élber, André e Marlone. Ainda haviam reservas com boas participações como o meia Régis, o lateral-esquerdo Danilo e o atacante Maikon Leite. Hoje o time ainda não encontrou um centroavante de forma definitiva - a expectativa é de que Hernane Brocador preencha essa lacuna - e o setor de criação ficou órfão com a saída de Diego Souza. Para complicar ainda mais, o clube não pode mais contratar na Série A.

3 - Clube instável financeira e politicamente

Depois de muitos anos, o Sport voltou a conviver com atraso de salários no elenco, quando, há três anos era apontado como exemplo de administração por manter todos os contra-cheques em dia. O pai de Eduardo, Nelsinho Baptista, que treinou o time no início do ano, voltou a criticar a diretoria leonina há apenas dois dias numa entrevista à TV Gazeta. "Não paga. Pelo menos para mim não pagou. Fiquei lá quatro meses e controlando porque o grupo também não recebia". Na véspera do anúncio de que Eduardo estava voltando, o presidente do Conselho Deliberativo, Homero Lacerda, renunciou ao cargo.

4 - Retrospecto recente de Eduardo

O início de carreira arrasador de Eduardo Baptista, que no terceiro mês de trabalho no Sport já tinha dois títulos no currículo - Pernambucano e Copa do Nordeste - não teve uma sequência no mesmo nível. À polêmica saída da Ilha em setembro de 2015, seguiu-se um trabalho bastante discreto no Fluminense, com 24 jogos, oito vitórias e 12 derrotas. Na Ponte Preta, em 2016, comandou 70 partidas, terminando o Brasileirão em oitavo lugar. Isso o credenciou para ficar à frente de ninguém menos que o Palmeiras, que acabara de conquistar o título brasileiro e tinha como grande ambição em 2017 a Copa Libertadores. Os números não foram ruins: 14 vitórias e cinco derrotas em 21 jogos. Mas a gestão conturbada do elenco precipitou sua queda. Ainda treinaria o Atlético-PR por apenas dois meses, mais seis meses na Ponte antes do último trabalho no Coritiba. Em nenhum deles conquistou títulos.

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