Blog do Torcedor - Campeonato Paulista, Carioca, Copa do Nordeste, Libertadores e Champions League ao vivo, com notícias de Flamengo, Palmeiras, PSG e outros clubes
Torcedor

Notícias de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, PSG, Real Madrid e outros clubes ao vivo. Acompanhe aqui o Campeonato Paulista, Carioca, Libertadores e a Champions League

Controlador e inovador, as características de Thomas Tuchel, novo treinador de Neymar

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 02/08/2018 às 15:42
Divulgação
Tuchel vem utilizando pouco Kanté no Chelsea - FOTO: Divulgação

A temporada 2018/2019 para o atacante Neymar começou nesta quinta-feira (2) com a apresentação do jogador ao elenco do Paris Saint-Germain na China. E a pergunta que se faz no meio futebolístico francês é como será a relação do camisa 10 com o técnico alemão Thomas Tuchel. Em suas primeiras palavras, Tuchel foi só elogios ao jogador, mas o histórico linha dura e com alguns relacionamentos conturbados em sua caminhada podem não encaixar bem com o comportamento 'pop star' que muitas vezes vem à tona do brasileiro.

Tuchel é apontado como um treinador dedicado e inovador, mas ao mesmo tempo controlador e inovador no campo. Com esse 'controle' inclusive saindo das quatro linhas. É notória sua influência sobre a dieta dos atletas. Quando chegou ao Borussia Dortmund para substituir Jürgen Klopp, ele cortou carboidratos, refrigerante e laticínios e não apenas da equipe profissional. Toda base, a partir dos 9 anos, teve o cardápio modificado. "O que está no prato é decisivo", dizia. Sem dúvida um perfil bem diferente de Tite e Unai Emery, os dois últimos comandantes de Neymar.

Leia mais:

Neymar desembarca na China para se apresentar ao PSG

O jornal L'Equipe traz um prefil de Tuchel e lembra que até os lugares mais badalados da capital francesa já passaram por suas investigações. "Tuchel chegou para conversar e colocar os caras no bolso para que possam avisá-lo se algum jogador em dia de semana", disse uma pessoa ligada a uma boate de Paris.

Ele é tido por quem foi seu colega ou subordinado como uma pessoa fria, até pouco sociável. Sven Mislintat, então chefe do departamento de observação do Dortmund foi demitido por influência do técnico. O atacante Aubameyang e o zagueiro Hummels foram outros dois jogadores do time aurinegro a entrarem em rota de colisão com o chefe. Nos bastidores do clube, os desentendimentos foram apontados como a mola propulsora para a saída de ambos.

Nem as maiores autoridades do clube escaparam. Quando o ônibus do Borussia foi atacado por uma bomba a caminho do jogo contra o Monaco, na Liga dos Campeões de 2017, Thomas se opôs à realização da partida no dia seguinte. Hans-Joachin Watzke, CEO do Borussia, concordou com a sugestão da Uefa em jogar no dia seguinte - o que acabou acontecendo. "Estou afirmando que lidar com esse ataque e suas consequências criou uma grande divergência entre mim e o CEO Joachim Watzke. A divergência é que eu estava naquele ônibus, e ele não", disse.

Em campo a história é outra. O perfeccionismo e a flexibilidade tática que acrescenta aos seus times já levaram a uma comparação com o espanhol Pep Guardiola. Ele gosta de variações, que vão dos tradicionais 4-2-3-1 e 4-3-3 na Europa, até o 4-1-4-1 ou atuar com três zagueiro. Depende muito do que estará do outro lado. Também obriga seus jogadores a treinos mais ortodoxos como dominar a bola de forma diferente ou treinar em superfícies menos familiares para os atletas.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Últimas notícias