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Aflitos, o palco do hexacampeonato do Náutico

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 22/07/2018 às 8:02
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Por Matheus Cunha e Karoline Albuquerque - A história do Náutico se confunde com a do seu caldeirão. O estádio dos Aflitos faz parte da vida da torcida alvirrubra, como uma segunda casa. Agora, com o cinquentenário do hexacampeonato, as memórias do antigo campo voltam à tona. Dos seis títulos conquistados entre 1963 e 1968, quatro foram na Avenida Rosa e Silva: 1963, 1966, 1967 e 1968. Os outros dois (1964 e 1965) foram na Ilha do Retiro, casa do rival Sport.

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O espaço em que hoje está instalado o estádio dos Aflitos surgiu em 1917, quando a LIGA (antigo nome da Federação Pernambucana de Futebol) arrendou o campo que pertencia a Frederico Lundgren. Na maior conquista alvirrubra foram 95 partidas realizadas nos Aflitos.

O batismo como “Eládio de Barros Carvalho” existe, pelo menos, desde 1953. O nome é em homenagem ao homem que foi diretor de esportes terrestres do clube em 1928, técnico alvirrubro na década de 1940 e treze vezes presidente do Timbu. Foi nos Aflitos e no mesmo período do hexa que o clube conheceu seu maior artilheiro. Bita, o homem do rifle, balançou as redes em 126 oportunidades, entre 1962 e 1968. No período dos seis simbólicos títulos, Bita marcou 75 gols, sendo também o maior artilheiro da histórica conquista.

Assim como no hexa, o Náutico fez valer o seu mando de campo na história. Segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro, foram 1.768 partidas na Rosa e Silva (jogos oficiais e amistosos), no período que vai de 1917 até 2014 (última partida no estádio, contra o Avaí, derrota por 1x0). São 1.138 vitórias, 336 empates e 294 derrotas, números que representam 70,7% de aproveitamento dos pontos disputados.

Os números e a história em si simbolizam a importância do estádio dos Aflitos para o Náutico. Com o local em reformas, a torcida alvirrubra aguarda, como nunca antes, a oportunidade em poder voltar para casa, para poder ser feliz outra vez e que sabe sonhar em fazer uma história tão grande como o hexa.

OS TÉCNICOS DO HEXA

Cinco treinadores estiveram no comando do esquadrão que conquistou o hexacampeonato pernambucano. A vitoriosa campanha começou com o argentino Alfredo Gonzalez, no ano de 1963. A temporada seguinte teve sua presença e a de Milton Fernandes, o Mituca, até que o clube precisou buscar a solução fora, o vitorioso Duque, comandante de quatro dos seis títulos (1964, 1966, 1967 e 1968) em sequência.

Outros dois treinadores passaram por aquele timbu de meio século atrás. Antônio Ferreira, o Antoninho, e Dante Bianchi escreveram seus nomes ao comandar o time em 1965 e 1966.

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