A vantagem da França no histórico de confrontos com a Croácia não deve ser considerada na final da Copa do Mundo, neste domingo, em Moscou. A opinião é do meia Luka Modric, capitão croata e um dos principais candidatos ao prêmio de melhor jogador do torneio. "Não gosto muito de comentar sobre o que passou. Isso são apenas estatísticas. Não gosto de olhar para o passado, mas sim, olhar o futuro", afirmou o jogador em entrevista coletiva neste sábado, no estádio Luzhniki.
As duas seleções têm um curto histórico de confrontos, com apenas cinco ocasiões. Foram duas vitórias da França e três empates. O primeiro duelo foi no Mundial de 1998, o mais importante de todos. A França eliminou a Croácia nas semifinais por 2 a 1 e terminou como campeã mundial ao bater o Brasil na final por 3 a 0. Já a Croácia ficou em terceiro lugar após a vitória sobre a Holanda por 2 a 1. Na Eurocopa de 2004, as duas equipes se enfrentaram na fase de grupos e empataram por 2 a 2. Os outros confrontos foram amistosos. Em novembro de 1999, a França venceu por 3 a 0; em maio de 2000, novo triunfo por 2 a 0; e, mais recentemente, em março de 2011, empate por 0 a 0.
Melhor da Copa em jogo
Aos 32 anos, Modric está provavelmente em sua última Copa do Mundo. Mesmo se a Croácia não for campeã, ele tem grandes chances de ser o melhor jogador da Copa e também da temporada, no final do ano, mas diz que isso fica em segundo plano.
"Repeti várias vezes que estou focado apenas no sucesso da Croácia. Quando você é mencionado nesse contexto, é muito bom e um orgulho. Mas não me preocupo com isso. Quero que meu time ganhe a Copa do Mundo amanhã. O resto está fora do meu controle.