A ONU Mulheres escolhei a atacante brasileira Marta para ser embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte nesta quinta-feira (12). Com a nomeação, a jogadora eleita melhor do mundo por cinco vezes vai trabalhar pela igualdade de gênero no esporte e fora dele.
Em nota, a organização afirma que a jogadora "dedicará seus esforços para apoiar o trabalho das mulheres pela igualdade de gênero e empoderamento das mulheres em todo o mundo, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições".
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Tida como um ícone e um modelo, Marta foi acolhida pela diretora executiva da ONU Mulheres Phumzile Mlambo-Ngcuka, que chamou a brasileira de "modelo excepcional". "Sua própria experiência de vida conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem. O esporte é uma linguagem universal; nos inspira e nos une, pois amplia nossos limites", disse.
A diretora acrescentou que esta ansiosa para trabalhar de perto com a jogadora para "trazer o poder transformador do esporte para mais mulheres e meninas, e para construir rapidamente a igualdade". Aos 32 anos, Marta citou a honra de se tornar embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte.
"Estou totalmente comprometida em trabalhar com a ONU Mulheres para garantir que mulheres e meninas em todo o mundo tenham as mesmas oportunidades que homens e meninos têm para realizar seu potencial e eu sei, da minha experiência de vida, que o esporte é uma ferramenta fantástica para o empoderamento". disse a brasileira, em entrevista ao site oficial da organização.
A artilheira das Copas do Mundo Femininas acrescentou que as mulheres demonstram no mundo atual que podem ter sucesso em "papéis e posições anteriormente mantidas para os homens". Através do esporte, Marta afirma que "mulheres e meninas podem desafiar normas socioculturais e estereótipos de gênero e aumentar sua autoestima, desenvolver habilidades de vida e liderança; elas podem melhorar sua saúde e posse e compreensão de seus corpos; tomar consciência do que é violência e como evitá-la, procurar serviços disponíveis e desenvolver habilidades econômicas".