As quartas de final costumam ser a fase mais traiçoeira da Copa do Mundo para a seleção brasileira. Antes desta sexta-feira, o Brasil já havia caído nesta mesma etapa em quatro edições: 1954, 1986, 2006 e 2010 – ou seja, em 1/3 das vezes em que chegou lá.
O Brasil desembarcou na Rússia após uma grande campanha nas Eliminatórias, com elenco formado por jogadores multicampeões em seus clubes e um astro, Neymar. A esperança era grande de a caminhada na Copa ser longa, vitoriosa e capaz de resgatar o orgulho de um País que se viu humilhado dentro da própria casa pela maior derrota da sua história. O otimismo cresceu nos amistosos pré-Copa e foi destruído assim que a competição começou.
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Mas quatro anos depois de levar 7 a 1 da Alemanha na semifinal do Mundial de 2014, a seleção brasileira não conseguiu uma reação à altura e, para piorar, regrediu em desempenho em comparação com a Copa anterior ao perder por 2 a 1 para a Bélgica nesta sexta-feira, em Kazan.
O Brasil desembarcou na Rússia após uma grande campanha nas Eliminatórias, com elenco formado por jogadores multicampeões em seus clubes e um astro, Neymar. A esperança era grande de a caminhada na Copa ser longa, vitoriosa e capaz de resgatar o orgulho de um País que se viu humilhado dentro da própria casa pela maior derrota da sua história. O otimismo cresceu nos amistosos pré-Copa e foi destruído assim que a competição começou.
1954
Em 1954, o Brasil perdeu para Hungria na partida que ficou conhecida como “Batalha de Berna”. As seleções eram as mais fortes à época. O Brasil era vice-campeão do mundo; a Hungria, de Kócsis e Puskás, era a sensação da Europa. Os europeus ganharam por 4 a 2 e, depois, uma briga generalizada envolveu os 22 jogadores que estavam em campo.
1982
Em 1982, a “tragédia do Sarriá”, como ficou conhecida a derrota do Brasil para a Itália na Espanha, foi num triangular anterior à semifinal – portanto, equivalente às quartas.
1986
A derrota para França, em 1986, foi uma das mais traumáticas. Ela sepultou as esperanças de uma geração que começara a brilhar quatro anos antes, com Zico, Sócrates, Falcão e Júnior.
2006
Vinte anos depois, a queda na Copa da Alemanha veio com uma seleção de estrelas que não funcionou como time. A equipe tinha Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Adriano Imperador, grupo que ficou conhecido como “quadrado mágico”. Mas numa Copa marcada por erros na preparação e atuações displicentes, o Brasil caiu diante da França, com gol de Thierry Henry.
2010
Na África do Sul, em 2010, a seleçao comandada por Dunga vinha com uma campanha sólida. Encerrou o primeiro tempo diante da Holanda em vantagem, mas sofreu dois gols em 15 minutos na etapa final e se despediu sem deixar saudades.