Da AFP - A Uefa anunciou nesta terça-feira (3) que a decisão tomada dia 13 de junho, inocentando o Paris Saint-Germain de culpa no fair-play financeiro, será reexaminada. O presidente da Uefa optou por transferir o assunto à Câmara de Adjudicação para um novo exame, anunciou a entidade destacando que isso "não prejulga" o resultado da revisão.
"O Presidente da CFCB decidiu enviar esta decisão para sua revisão na Câmara de Adjudicação", indica a Uefa em comunicado.
O PSG reagiu imediatamente explicando que acaba de realizar "um número importante de transferências nos últimos dias para estar de acordo com a decisão", e que continuará "como desde de 1º de setembro de 2017, aportando todas as informações pedidas pelo CFCB e pela Uefa".
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Segundo várias fontes, o PSG precisa arrecadar entre 40 e 60 milhões de euros até 30 de junho. O argentino Javier Pastore foi vendido a Roma por 24,7 milhões de euros e Odsonne Edouard trocou o PSG pelo Celtic por 10 milhões de euros. A Uefa iniciou investigação após transferências de Neymar (222 milhões de /Barcelona) e Kylian Mbappé (135 mi + 45 mi em variáveis/Monaco).
Dia 13 de junho, o Comitê de Controle Financeiro de Clubes (CFCB) analisou os anos contábeis de 2015, 2016 e 2017, mas não puniu o clube.
O fair-play financeiro foi instaurado em 2010 pela Uefa para evitar que clubes de futebol gastem mais do que ingressam. Também fica proibido ter déficit superior aos 30 milhões de euros a cada triênio. O PSG já foi punido em 2014 por um contrato com a oficina de turismo do Catar, considerado superfaturado pela Uefa. As punições de multa alta e restrição de inscrição de jogadores em competições europeias foram retiradas depois.