Depois de um grupo de torcedores, entre eles um advogado pernambucano, ofender uma mulher russa em vídeo que viralizou nas redes sociais, outro caso de assédio envolvendo um torcedor brasileiro foi divulgado pela Agência France Press. Numa reportagem reproduzida pelo site Business Standard, da Índia, o assunto é tratado como brincadeira ao contar que um torcedor do Brasil beijou uma correspondente de um jornal, cuja procedência não é citada.
Um amigo, que presenciou a cena, disse à jornalista: "Tudo bem: ele quer você em sua cama como todo mundo".
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Os torcedores apontados como mais afoitos são os argentinos, alguns fazendo competição de quem consegue mais telefones de garotas. A AFA (Associação Argentina de Futebol) publicou um manual com dicas sobre "como ter sorte com uma garota russa" um mês antes do início do Mundial. Uma enxurrada de críticas, apontando o texto como sexista fez a entidade pedir desculpas publicamente.
Fan Zone
As Fan Zones, conhecidas na Copa de 2014 como Fifa Fan Fest foram batizadas de Flirt Zone (zona de flerte) pelo jornal russo Metro. A principal, construída em frente à Universidade de Moscou, é mais populosa e onde os jovens encontram-se para paquerar.
Há relatos de torcedoras russas que tratam a Copa do Mundo como uma viagem de férias, algumas até estudaram inglês antes da competição para facilitar a comunicação com os estrangeiros. "(A Copa) multiplica as oportunidades de se encontrar com estrangeiros". Essa é provavelmente sua principal vantagem", disse uma torcedora, em entrevista à AFP. Outra explicou que queria mudar a imagem que os russos têm no resto do mundo. "Os turistas vêm aqui com clichês em suas cabeças. Acho que eles esperam ver mulheres fáceis vestidas de forma provocativa. Eu gostaria de mudar esse clichê".
