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Brasil vence último amistoso antes da Copa com futebol bonito e competitivo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 10/06/2018 às 12:53
Foto: AFP.
Foto: AFP.

A seleção brasileira teve um bom adversário em seu último amistoso antes de estrear na Copa do Mundo da Rússia e passou com louvor ao bater a Áustria por 3x0, em Viena, na manhã deste domingo (10). O jogo serviu para testar os jogadores contra uma marcação dura e a eficiência do quarteto ofensivo, formado por Phillipe Coutinho, Willian, Gabriel Jesus e Neymar, que muito provavelmente será utilizado na estreia brasileira no Mundial, contra a Suíça, daqui a uma semana. O camisa 10 da seleção brasileira mostrou estar recuperado da fratura no pé esquerdo, embora a falta de ritmo tenha sido nítida nos primeiros minutos.

O clima amistoso ficou só no papel. A Áustria, que tem como primeiro objetivo a classificação para a Eurocopa de 2020 entrou em campo como se três pontos estivessem em disputa: marcou forte, oscilando entre a pressão na saída de bola e o ferrolho em seu campo defensivo. E nesse balanço defensivo ficou o melhor que os brasileiros pudessem tirar de lição.

Mesmo com até dez jogadores no campo do Brasil em alguns momentos, os comandados de Tite conseguiram sair com a bola no chão, construindo as jogadas desde os zagueiros. Aliás, a consistência defensiva do time no primeiro tempo manteve o padrão de excelência desde que o gaúcho assumiu o comando da equipe nacional. O adversário não entrava na área trocando passes. Só o fazia através dos cruzamentos de seu melhor jogador, o lateral-esquerdo Alaba.

O ponto negativo ficou para o ataque, com os jogadores não escolhendo a melhor opção. Com isso, o maior perigo ficou para um chute rasteiro de Phillipe Coutinho no canto, que o goleiro Lindner mandou a escanteio. Aos 35, o gol saiu fruto de outra finalização de fora da área. Marcelo chutou forte e a bola desviou na zaga austríaca. Ela sobrou para Gabriel Jesus, impedido, acertar o canto esquerdo e fazer 1x0.

Segundo tempo

Tite não mexeu no time durante o intervalo, mas a dificuldade ofensiva do Brasil ficou ainda mais clara no início da segunda etapa por conta da mudança de postura da Áustria. Desta vez, o time da casa não marcou a saída de jogo, entrincheirando-se em seu campo defensivo. Os pentacampeões tentavam na individualidade e não conseguiam.

Quando começou a trocar passes em velocidade, o Brasil deslanchou e os gols saíram com relativa tranquilidade. Primeiro foi Neymar, aos 17, que recebeu de Willian e com o drible de futsal no marcador, tocou por baixo do goleiro para fazer o segundo. Paulinho ainda teve uma grande chance após passe de calcanhar de Willian, mas Lindner defendeu.

Aos 23, a dupla que fez sucesso no Liverpool funcionou na seleção. Firmino, em campo no lugar de Gabriel Jesus, tabelou com Coutinho, que entrou na área pelo lado esquerdo e tocou no canto, na saída de Lindner. Depois, Tite fez várias mudanças, com uma delas chamando a atenção, a entrada de Taison no lugar de Phillipe Coutinho. Essa alteração deslocou Neymar para o corredor central. Nos últimos dez minutos, a formação mudou novamente com Douglas Costa no posto do camisa 10. O papel de armador central ficou com Firmino, como um 'falso 9', função semelhante à que ele faz no seu time.

Ficha do jogo:

Áustria: Lindner; Dragovic, Hinteregger, Prödl; Lainer, Alaba, Baumgartlinger, Schöpf (Hierländer); Grillitsch (Zulj), Schalager (Burgstaller), Arnautovi?. Técnico: Franco Foda.

Brasil: Alisson; Danilo, Thiago Silva (Marquinhos), Miranda e Marcelo (Filipe Luís); Casemiro (Fernandinho), Paulinho e Phillipe Coutinho (Taison); Willian, Gabriel Jesus (Firmino) e Neymar (Douglas Costa). Técnico: Tite.

Local: estádio Ernst Happel, em Viena, na Áustria. Árbitro: Viktor Kassai (HUN). Assistentes: Oszkar Lemon (HUN) e Zsolt Varga (HUN). Gols: Gabriel Jesus, aos 35 do primeiro; Neymar, aos 17; Phillipe Coutinho, aos 23 do segundo. Cartões amarelos: Schöpf e Prödl.

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