No dia seguinte ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), atletas utilizaram as redes sociais para se manifestar e pedir justiça pela socióloga carioca. Os atacantes André e Alexandre Pato, a nadadora Joanna Maranhão e o ex jogador Juan Pablo Sorin publicaram suas manifestações na internet. Marielle e Anderson Pedro Gomes, o motorista do carro em que estava, foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (14) e a assessora da política ficou ferida.
O atacante André, do Sport, foi um dos atletas a se manifestar por meio das redes sociais. O centroavante compartilhou uma imagem dizendo "Nenhuma vida a menos. A luta de Marielle continua. Em luto por Marielle, por Anderson e por cada vida interrompida pela violência". "Precisamos de paz, educação e futuro pro nosso país! #justiça", escreveu o camisa 90.
Além dele, o também atacante Alexandre Pato publicou uma foto da vereadora e a nadadora Joanna Maranhão compartilhou uma frase de Marielle. "Em meio a tanta desigualdade, ao racismo e ao sexismo, a chegada da mulher negra na institucionalidade surpreende. Nossa presença assusta o conluio masculino, branco e heteronormativo", disse a socióloga.
O ex-jogador argentino Juan Pablo Sorin também publicou em seu Twitter, lembrando Marielle e o motorista Anderson Pedro. Sua voz nunca calará. Marille Franco, mulher, negra, bandeira da luta na periferia do Rio de Janeiro, ativista pelas causas sociais, foi assassinada ontem. Muita dor, impotência, tristeza e problemas. Marielle, tua voz nunca calará", escreveu.
"Anderson Pedro Gomes, motorista da Marielle Franco. Q.E.P.D minhas condolências para toda a família e amigos
Sua mulher Ágatha Arna declarou que era 'um pai muito amoroso e um marido maravilhoso'", acrescentou o comentarista esportivo.
Clubes também publicaram mensagens em memória a Marielle e a Anderson. O Flamengo, time pelo qual a vereadora torcida, escreveu em sua conta oficial no Twitter. "É difícil conviver com tantos atos de violência, que matam, diariamente, inocentes, mulheres, crianças e homens em todo país", disse o time carioca.
O Bahia foi além, colocando dados sobre a violência. "De cada 100 pessoas assassinadas no país, 71 são negras, aponta o Atlas da Violência 2017. Ela viveu lutando para mudar as estatísticas. E morreu recheando mais uma", publicou.
