Em reunião do conselho arbitral na tarde desta segunda-feira (5), na CBF, ficou decidido que o Campeonato Brasileiro de 2018 não contará com o uso de árbitro de vídeo. Os vinte clubes da Série A da competição votaram e por maioria reprovaram o uso. Doze clubes votaram contra a medida, entre eles o pernambucano Sport, representando do estado na competição nacional.
O São Paulo se absteve do voto, pois o representante do clube deixou a reunião mais cedo. Sete times foram favoráveis à medida: Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras. Além dos já citados, jogam a primeira divisão em 2018 Ceará, Vitória, Fluminense, Vasco, Corinthians, Santos, Cruzeiro, Atlético-MG, América-MG, Atlético-PR e Paraná.
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O custo de instalação do VAR por jogo gira em torno de R$ 40 mil e R$ 50 mil, de acordo com um estudo da própria entidade. Ele seria usado na competição apenas após a Copa do Mundo da Rússia. Assim, o árbitro de vídeo está confirmado apenas na Copa do Brasil mais adiante, bancado pela CBF.
Por outro lado, o conselho aprovou o uso de grama sintética, como o da Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, e liberou a venda de mandos de campo para fora do estado de origem do clube, com exceção de jogos das últimas cinco rodadas da competição. Há um limite de cinco jogos com possibilidade de negociação para cada time.
