Aos 23 anos, Bruno assumiu a responsabilidade de defender o gol do Náutico, com a lesão do titular Jefferson, apenas um ano mais velho. Oriundo da base do clube, assim como o camisa 1, o goleiro não escondeu as dificuldades que passou até chegar ao nível profissional alvirrubro. Desde falta de campo a problemas com a qualidade da alimentação destinada aos jovens timbu.
"Dificuldade às vezes treinamento em campo, a gente não tinha campo às vezes, porque o CT (centro de treinamento) era só para o profissional. Treinava no fundo dos Aflitos. Às vezes, treinava na quadra, porque não tinha campo. Outras coisas como alimentação, que às vezes não era excelente", elencou o jogador alvirrubro.
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Por outro lado, Bruno exalta o trabalho dos profissionais, dedicados que tentavam levar o melhor para os garotos. "A gente tem que valorizar muito isso (a base) aqui, o trabalho que é feito aqui. As condições são complicadas, meio difíceis às vezes, já passou por muita dificuldade, por exemplo. Os funcionários daqui sempre dão apoio para nós, que é impressionante. O carinho, o amor de todos", emendou.
Uma pessoa em particular recebeu menção do arqueiro alvirrubro: Samuel Bezerra, o preparador de goleiros da base do Náutico. Na opinião de Bruno, não só ele, como o camisa 1 Jefferson, o terceiro goleiro Sérgio e Renan, também da categoria, não teriam chegado onde estão.
Agora no time principal do Timbu, o goleiro afirma que as condições estão bem diferentes. "Melhorou quando fui para o profissional, que acabou isso. Profissional já é outra coisa. Estrutura é outra, importância é outra. Melhorou quando eu subi", concluiu Bruno.
