Dos dois lados, os jogadores que entraram no estádio Áureo Bradley para estrear no Campeonato Pernambucano reclamaram do gramado. Flamengo de Arcoverde e Sport ficaram no 0x0 na noite desta quarta-feira (17), pela primeira rodada, e os jogadores do rubro-negro da capital cobraram da organização do torneio mais atenção aos campos de jogo.
Antes de citar a dificuldade extra, o atacante André ressaltou que a festa no interior é bonita e precisa ser valorizada. "Tem que vir mesmo, mas tem que cuidar do campo também, se não o espetáculo fica ruim, é perigoso. É bacana vir aqui, calor danado, mas tem que cuidar do campo", ressaltou o rubro-negro.
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Ronaldo Alves fez coro ao companheiro de time. O zagueiro, que vai para o seu quarto Pernambucano, competição da qual já foi o artilheiro, celebrou a volta ao interior. Em 2012, quando ele defendia o Náutico, o campeonato ainda não usava a fórmula do Hexagonal do Título.
"A organização do campeonato fez coisa boa ao trazer novamente jogos para o interior do estado, mas precisa rever a situação de gramado. Porque nós somos muito cobrados por resultado, com tudo. Coloca a gente num risco muito grande, campo muito irregular, cheio de buraco. Precisa ser visto isso, um padrão igual a todos", analisou o jogador.
Já o goleiro Magrão disse que não costuma reclamar, mas concordou com os companheiros. "Vê uma situação difícil do campo, onde poderia alguém ter torcido o tornozelo, o joelho, porque infelizmente as condições não são realmente apropriadas para o futebol. Um jogo feio de ver. Espero que as pessoas possam ver isso e melhorar mais o espetáculo", reforçou.
Pelo lado do Flamengo de Arcoverde, o capitão Edu fez uma avaliação similar aos adversários. O jogador citou que a equipe não treina no Áureo Bradley. O local dos trabalhos tem a grama mais baixa e eles utilizam o campo para treinamentos apenas antes dos jogos. "A bola amarra para dar o passe. A gente também sente, como eles sentiram. Mas quem quer vencer tem que passar por cima do que vier", pontuou.