Considerada uma das maiores jogadoras do futebol mundial, Marta revelou sobre o seu desejo de chegar até a Copa do Mundo de 2023 e defender mais uma vez a camisa da Seleção Brasileira. Se a atacante do Orlando Pride permanecer atuando dentro das quatro linhas até o próximo torneio mundial feminino, ela se igualará com a meia do Paris Saint-Germain, Formiga, na quantidade de competições disputadas (seis para cada uma). Levando em conta que a jogadora do PSG permanece em atividade aos 39 anos, é possível que o desejo de Marta se concretize.
Marta está nos preparativos para liderar a seleção brasileira em mais uma grande competição. A jogadora vai disputar a Copa América, que será sediada no Chile, valendo duas vagas diretas, e uma repescagem, ao torneio mundial de 2019, que será realizado na França. A expectativa é que não seja a última vez da brasileira em campo.
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Em entrevista ao site da Fifa, a jogadora comentou a respeito das possibilidades que a esperam nos próximos anos. “Embora não possa prever o dia de amanhã, não posso dizer que esta será minha última Copa do Mundo. Eu tento viver cada dia e cada momento. Preciso trabalhar duro todos os dias para estar muito bem. Apenas o tempo dirá se será minha última Copa do Mundo”. Caso chegue à sua sexta Copa, Marta vai somar este recorde ao título de maior artilheira da competição. Ela possui 15 gols em 17 partidas.
Em relação ao desempenho da seleção brasileira na última temporada, e transição na comissão técnica, a jogadora disse o foco do grupo continua sendo o de jogar bem e fazer gols, além de chegar à Copa do Mundo muito bem e lutar pelo título. "É uma competição muito importante para nós. E temos trabalhado muito duro. O nível será muito bom. Temos enfrentado várias seleções e o que vemos é que o futebol feminino está se desenvolvendo muito bem ao redor do mundo”, disse.
Fora dos gramados
Marta não escondeu a vontade, e diria até que necessidade, de continuar trabalhando com o futebol de alguma forma, mesmo depois de se aposentar. Ela quer contribuir com a formação de outras garotas e fazer o futebol feminino se destacar cada vez mais. “É difícil viver sua vida inteira jogando futebol e, quando parar de jogar, não fazer nada relacionado com ele. Há muitos jogadores e jogadores que viveram bons momentos no jogo e ainda estão envolvidos de um jeito ou de outro. Meu pensamento é permanecer no futebol feminino e ajudar a desenvolvê-lo, fazer com que mais garotas e mulheres o disputem”, finalizou.
