A divisão entre brasileiros e os demais sul-americanos é um dos destaques do livro PSG, la remontada n'aura plus lieu ("PSG, a virada não vai ocorrer"), recém-lançado na França e que trata dos bastidores do clube que atraiu todos os holofotes no início da temporada após bancar a multa rescisória de 22 milhões de euros e tirar o atacante Neymar do Barcelona. Quem assina são os jornalistas Damien Degorre e Arnaud Hermant, que cobrem o clube diariamente para o jornal L'Equipe.
O que mais chama a atenção é que eles colocam que a chegada do camisa 10 da seleção brasileira aumentou o que eles chamam de clã brasileiro, mas o grande responsável pela divisão é o lateral-direito Daniel Alves, que chegou pouco antes de Neymar, vindo da Juventus. Quem completa a liderança do grupo com eles é o zagueiro Thiago Silva, capitão do time.
Leia mais:
> Gabriel Jesus posta vídeo nas redes sociais dando várias canetas na mãe
> Jajá Coelho desbancou Neymar, Henrique Dourado e Jô quando o assunto foi gol em 2017
O outro clã pode até ser chamado de Rio de La Plata, alusão ao rio que banha as capitais de Argentina (Buenos Aires) e Uruguai (Montevidéu), pois abarca os jogadores desses dois países: os atacantes Cavani, Pastore e Di Maria. Apesar de dividido o vestiário não é agressivo. De acordo com o livro, "as relações são cordiais, mas não de amizade".
O técnico espanhol Unai Emery também é citado, e negativamente. Os jornalistas contam que as sessões de vídeo promovidas pelo técnico têm pouquíssima popularidade entre os atletas e sua relação seria distante com Thiago Silva.