Blog do Torcedor - Campeonato Paulista, Carioca, Copa do Nordeste, Libertadores e Champions League ao vivo, com notícias de Flamengo, Palmeiras, PSG e outros clubes
Torcedor

Notícias de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, PSG, Real Madrid e outros clubes ao vivo. Acompanhe aqui o Campeonato Paulista, Carioca, Libertadores e a Champions League

Grafite atribui longevidade ao profissionalismo e não pretende parar

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 09/12/2017 às 15:25
Atacante tem 38 anos e não pretende parar ainda. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Atacante tem 38 anos e não pretende parar ainda. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Aos 38 anos, o atacante Grafite é um dos exemplos de longevidade no futebol brasileiro. Cinco anos mais novo que o recém-aposentado Zé Roberto, o centroavante avalia que o cuidado com o corpo fora de campo é um dos atributos que podem levar um profissional da bola a estender a carreira por muitas e muitas temporadas. Assim, ele descarta a sua aposentadoria por enquanto.

"Estava falando com o Zé Roberto, pois semana que vem vai ter o jogo dele lá em Itajaí e eu estava reverenciando ele por causa da maneira como ele parou, o nível que jogou. A gente vê jogadores nessa idade jogando, mas por clubes de menor expressão, nos interiores. Zé Roberto estava em grande nível técnico, físico, mental e esbanjando vitalidade. É de se aplaudir", elogiou Grafite, em entrevista ao programa na internet da revista Placar.

LEIA MAIS:

“Cristiano Ronaldo é melhor do que eu com distância”, afirma Zidane

Atacante Grafite foi sondado pelo São Caetano

“Sou o melhor jogador da história”, diz Cristiano Ronaldo

Ao analisar jogadores como ele e o amigo, Grafite acredita que as temporadas disputadas na Europa fez muito bem. Lá, ele defendeu o francês Le Mans e o alemão Wolfsburg. O atacante explica que no Velho Mundo aprendeu a ser profissional, principalmente a chegar na Alemanha, em 2007. "No Brasil naquela época, hoje nem tanto, tinha um negócio de treinar mais ou menos e jogar bem. Na Europa não existe isso. Tem que treinar bem, no mesmo ritmo, jogar no mesmo ritmo", continuou.

Um dos grandes ensinamentos, na visão do centroavante, é se cuidar fora de campo para manter o fôlego de jogar em alto nível, deixando longe o pensamento em aposentadoria. Apesar de não ter feito uma boa temporada em 2017, o jogador quer fazer do ano que vem algo parecido com 2016, quando foi vice-artilheiro do país, com 24 gols marcados.

"Por isso estou com essa longevidade, já com 38 anos. Enquanto eu estiver conseguindo jogar em alto nível, acompanhar a molecada, eu vou. Não tive um ano bom no Atlético-PR, mas é tendência é que em 2018 eu possa repetir o ano que tive em 2016, vice-artilheiro do Brasil, vice-artilheiro do Brasileirão. Quero voltar a marcar gols, ajudar minha próxima equipe", pontuou Grafite.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Últimas notícias