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Na capa de um disco, John Lennon deu o indício de quem era seu amor no futebol

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 07/12/2017 às 21:43
Foto: Instagram oficial de John Lennon.
Foto: Instagram oficial de John Lennon.

Por Wladmir Paulino

@wladmir_paulino

Mesmo tendo nascido e crescido num país onde o futebol é tão popular quanto no Brasil, a relação do ex-beatle John Lennon, cuja partida deste mundo completa 37 anos nesta sexta-feira (8), com o futebol só é explicada em pedaços. A orientação do então empresário do Fab Four, Brian Epstein, para o quarteto não admitir abertamente suas preferências, sempre foi seguida à risca pelos músicos, inclusive após a separação da banda, em 1970. Por isso a referência mais forte, pelo menos no que diz respeito a Lennon, é a capa do álbum Walls and Brigdes, seu oitavo álbum solo, lançado em 1974.

A capa traz um desenho de quando o beatle tinha apenas 11 anos e retrata uma partida de futebol. E não foi um jogo qualquer: lembra uma imagem clássica da final da FA Cup daquele mesmo ano de 1952, época em que ele contava com os mesmos 11 anos registrados na ilustração. O Newcastle sagrou-se campeão naquele dia, com uma vitória por 1x0 sobre o Arsenal. A dedução era de que os Magpies moravam no coração de John.

A ilustração mostrava uma tentativa de cabeçada de Jack Milburn, um dos maiores jogadores da história do Newcastle, time que defendeu entre 1943 e 1957.

Numa entrevista há quatro anos, o primeiro baterista dos Beatles, Pete Best, lembrou que, entre eles, Lennon era o mais habilidoso com a bola nos pés - ou o menos ruim, se preferirem. "Como a maioria dos garotos, sonhávamos jogar nos grandes clubes, mas, em geral, não éramos muito bons. Provavelmente é por causa disso que nos tornamos músicos", disse, ao jornal Daily Mail.

Como músico, John foi um craque como poucos: um Stanley Matthews do pop. Criou a maior banda de todos os tempos e ajudou a mudar a cultura ocidental com os Beatles. Criou canções que estarão eternamente no panteão da música, agradando torcedores do Liverpool, Everton, Tottenham, Arsenal, Bayern de Munique, Real Madrid, Íbis... Até ser assassinado por um fã, Mark Chapman, que horas antes havia lhe pedido um autógrafo.

No ano seguinte, Chapman foi condenado à prisão perpétua e cumpre sua pena na prisão de Attica, estado de Nova York. Ele tem 62 anos e já teve o pedido de liberdade condicional negado nove vezes.

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