O defensor do Grêmio, Léo Moura, foi mais uma vítima de atitudes discriminatórias no futebol. O jogador foi xingado de "preto macaco banco de reservas" nas redes sociais por um internauta. Os ataques foram emitidos no Instagram do atleta. Em resposta, o jogador tirou print do comentário e exibiu no próprio stories dizendo que vai levar o caso para a polícia.
"É uma pena ter pessoas assim nesse mundo! Eu sou preto e com muito orgulho! É triste, mas vou tomar as medidas cabíveis. Isso não pode passar despercebido", lamentou o atual campeão da Copa Libertadores da América. Nesta semana, Gianni Infantino divulgou que a Fifa não vai tolerar racismo na Copa do Mundo de 2018. Os árbitros que presenciarem situações dessa natureza estarão respaldados para interromper o andamento da partida, ou mesmo abandonar o jogo.
Foto: Reprodução/Instagram
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GRAFITE
Atualmente atuando no Santa Cruz, Grafite, foi vítima de racismo em 2005, quando disputava a Copa Libertadores da América no time do São Paulo. O zagueiro do Quielmes na época, Desábato, foi o responsável por cometer o crime, que lhe rendeu uma prisão. Um delegado deu ordem de prisão ao Argentino antes do final do jogo.
ARANHA
Outro caso de grande repercussão devido à gravidade, foi o goleiro Aranha, que sofreu xingamentos de torcedores do Grêmio em um jogo quando ele atuava pelo Santos, em 2014. O jogador foi duramente ofendido pela torcida que estava atrás do gol, e na época, câmeras flagraram nitidamente uma torcedora o chamando de "macaco", e outras pessoas próximas imitando o animal. Como punição, o Grêmio foi foi eliminado pelo STJC da Copa do Brasil, e os agressores identificados, foram suspensos de frequentar o estádio durante 720 dias.
AROUCA
As ofensas foram proferidas ao volante, também em 2014, quando ele atuava pelo Santos, pelo Campeonato Paulista em uma partia contra o Mogi Mirim. A torcida do Mogi foi a agressora do jogador, que levou o caso para a Justiça, e clube foi condenado a pagar multa de R$ 50 mil. Como punição, o estádio também foi interditado.