Não é de hoje que clubes espionam adversários. Nas mais diversas modalidades esportivas. Seja no basquete, vôlei, futsal ou futebol americano. No futebol, então, dezenas de exemplos. Que vêm de décadas. Acompanhar jogo do rival, treinamentos, fazer raio-x de suas principais jogadas. Há de tudo. Especialmente na véspera de partidas decisivas. Como pode ter feito o Grêmio, ao longo de toda temporada. A diferença é que a suposta espionagem gaúcha veio com auxílio da tecnologia. O que potencializou o caso.
Antes do drone gremista, exposto pela ESPN, era comum gravar partidas de adversários. Enviar auxiliares para ver seus jogos. Até espiar treinos. Principalmente os fechados. Os que envolviam jogadas ensaiadas. Vizinhos, São Paulo e Palmeiras cansaram de escalar muros para dar olhadinha no trabalho do outro.
No Recife, quantas atividades na Ilha do Retiro e nos Aflitos não foram invadidas por curiosos, das janelas dos apartamentos? Até o CT timbu foi vítima de análises não permitidas.
No caso do drone, trazendo de volta o debate sobre ética no esporte. Porque espiar não é ilegal por aqui. Talvez imoral. Pelo menos no futebol.