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Contra machismo no estádio, Boca Juniors encerra apresentações de líderes de torcida

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/10/2017 às 17:37
Cheerleaders darão lugar a outras ações do clube. Foto: Facebook oficial Las Boquitas
Cheerleaders darão lugar a outras ações do clube. Foto: Facebook oficial Las Boquitas

Em campanha contra o machismo, o time argentino Boca Juniors encerrou as apresentações das líderes de torcida, conhecidas como Las Boquitas, que costumavam entrar em campo junto com o time em La Bombonera. De acordo com o diário argentino Clarín, a decisão foi tomada para evitar a objetificação das mulheres no estádio. O clube apoia a campanha Ni Una a Menos (Nem Uma a Menos), que luta contra a violência de gênero.

O contrato do Boca Juniors com as animadoras está prestes a acabar e, até o fim do acordo, Las Boquitas vão integrar o clube em outros eventos esportivos, como as partidas de basquete e futsal. O Clarín ainda destaca que o clube pretende usar o espaço antes dado às cheerleaders para outras ações, como a entrada de crianças de projetos sociais, as jogadoras do time feminino ou sócios mais antigos, por exemplo.

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A campanha Ni Una a Menos começou em 2015, quando Chiara Paez, uma adolescente grávida de 14 anos, foi assassinada a pauladas pelo namorado, dois anos mais velho, e enterrada no quintal da casa dos avós do garoto com ajuda dos pais dele. Mas o movimento ganhou notoriedade também fora da Argentina após a morte de outra adolescente, Lúcia Perez, de 16 anos. Ela foi drogada, brutalmente violentada e morta por empalamento, morrendo em decorrência dos ferimentos e da dor provocada.

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