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Aos poucos, as dores vão encerrando a carreira de Kaká

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 11/10/2017 às 16:40
Melhor momento da carreira do jogador foi no Milan. Foto: AFP.
Melhor momento da carreira do jogador foi no Milan. Foto: AFP.

Não é o fim para Kaká, mas o anúncio do meia brasileiro em não renovar seu vínculo com o Orlando City e deixar o futuro da carreira em aberto lembra muito do Ronaldo de seis anos atrás. Em fevereiro de 2011, o Fenômeno anunciava o fim de sua carreira, quando contava 34 anos, ano a menos que Kaká tem hoje. As dores que sentia nos dois anos anteriores foram demais.

Talvez dores semelhantes que atormentam Kaká. Aliás, que o atormentam desde às vésperas da Copa de 2010, aquela que ele poderia chamar de sua. Uma limitação por conta de uma lesão recorrente no púbis destruiu as arrancadas fulminantes que encantaram a torcida do Milan e o fizeram artilheiro da Champions League na temporada 2006/2007.

"A dor não será a base da minha decisão. Todo mundo sente dores, e nós temos que sacrificar nosso corpo por esse esporte. Minha decisão não é baseada em minha condição física e não será também para as minhas decisões no futuro", disse o jogador, na coletiva desta quarta-feira.

A dor limita tanto que o brasileiro jogou muito menos do que queria e deveria para um jogador de seu tamanho. Foram 74 partidas com 24 gols e 22 assistências na Major League Soccer. Para se ter uma ideia do quanto isso é pouco, o atacante do Sport, André, já entrou em campo 58 vezes em 2017.

As especulações o levam para o São Paulo, clube que o revelou e onde passou um curto período antes de assumir o posto no Orlando. Mas o próprio Kaká, o torcedor são-paulino - ou de qualquer outra equipe que o contratar - e quem é fã de futebol tem que entender que este é o Kaká 2017 e não aquele eleito melhor jogador do Mundo em 2007, o último antes da hegemonia Messi/Cristiano Ronaldo. Um jogador limitado, mas ainda capaz de brilhar, não com menos intensidade, mas com menos frequência que outrora.

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