Atacante do Corinthians, Jô está sendo pivô da maior polêmica do final de semana, no futebol. Mais debatido, até, que a discussão boba entre Neymar e Cavani, para ver quem bate falta ou pênalti no PSG. Seria o camisa 9 um atleta desonesto, mais um entre centenas de espertalhões ou realmente tocou de forma involuntária?
O problema é que o foco do debate está errado. Se Jô é esperto demais, é o que menos importa. A bronca é a arbitragem não ter visto. Ou pior: ter visto e não ter apontado a irregularidade.
O atacante pode até não ter tido a intenção de fazer o gol da vitória sobre o Vasco com o braço. Um ingênuo pode até acreditar que ele errou a cabeçada e a bola bateu na parte do corpo errada. Acontece. Mas não ser visto pelo árbitro, aí é mais perigoso. Mais ainda quando tem um assistente a dois metros de distância fazendo vista grossa. Talvez por pressão de uma torcida agressiva, que estava bem perto. Uns dois metros dele. E que viu claramente o toque com o braço.
Algo que um árbitro de vídeo, protegido numa cabine, certamente iria marcar. Ou pelo menos na maioria dos casos.