O futuro do Sport na temporada está interligado ao de Diego Souza. Se o meia-atacante reagir, é provável que o time volte ao prumo. Se seguir se arrastando nos jogos e sem ajudar no extracampo, é possível que o ano termine da pior forma para o clube.
Sem substituto na posição, especialmente agora com a lesão de Everton Felipe, e sem cobrança da cúpula leonina, o camisa 87 faz o que quer na Ilha. Mantém uma greve de silêncio inexplicável, não exerce sua liderança natural para motivar o grupo e, acima de tudo, não consegue repetir atuações do ano passado. Corre menos, aparece menos. Joga menos.
Só que agora não é unanimidade. Fora dos muros da Ilha, claro. É questionado pelas redes sociais. E vaiado nos jogos. Como ocorreu domingo, durante a derrota para o Avaí. E não foi porque a torcida ficou do lado de Luxemburgo, na queda de braço. Tanto que apoiou o time no início do duelo. Chegando a aplaudir o atacante. Mas se seguisse louvando quem está mal, como fez durante toda temporada, o torcedor não seria benevolente. Seria cúmplice.