A pressão psicológica afobou os jogadores do Náutico durante o jogo com o Brasil na quarta-feira (6). O próprio técnico Roberto Fernandes admitiu e já antecipou que isso poderá acontecer em outras oportunidades. Segundo ele, algo passível para um grupo formado por muitos jogadores jovens e com o peso de vestir uma camisa tradicional que vive uma escassez de grandes resultados.
"Temos uma pressão muito grande. Esse grupo tem a responsabilidade de um clube de 115 anos e é muito jovem. A linha defensiva tem um goleiro de 23 anos oriundo da base. Tem Feliphe Gabriel, que é um garoto, Joazi da base. Já são três de cinco. O Iago tem 21 anos. Não temos um perfil de time experiente e vai oscilar", explicou.
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O que ele vê de positivo nisso é que, apesar de não conseguir blindar-se de determindas situações, o time não se entrega. É aquela velha história: quando não dá na técnica e na tática tem que compensar no esforço. "Teve um momento que o time deu uma sentida, principalmente quando não conseguia encaixar o jogo. Mas não deixaram de transpirar, de se entregar. No final foram premiados".
Por esse motivo e a contribuição do banco de reservas ele quer usar esse jogo como exemplo de motivação para todo mundo. "O banco também fez a diferença. Iago, Schuster e Vinícius contribuíram substancialmente", disse.