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Náutico sofre, mas vence o Brasil de forma heroica

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 06/09/2017 às 23:38
Foto: Diego Nigro/ JC Imagem.
Foto: Diego Nigro/ JC Imagem.

O Náutico sofreu, o adversário teve um gol legal anulado mas provou que encontrou o caminho para fugir da zona de rebaixamento para a Série C ao vencer o Brasil de forma heroica por 1x0 nesta quarta-feira (6), na Arena de Pernambuco, pela 23ª rodada da Série B. O Timbu chegou aos 20 pontos e pode fechar o giro a cinco pontos de sair do z4.

A SORTE VIROU

Tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Depois de ser dominado em praticamente toda partida, o Náutico conseguiu encontrar o gol no apagar das luzes. Graças a  uma bela jogada de Iago, que arrancou pelo meio e chutou rasteiro. Pitol deu rebote e Vinícius, que entrara menos de cinco minutos antes, empurrou para as redes.  Quando já estava 1x0, nos acréscimos, Mizael ganhou um passe açucarado a dois passos da linha fatal. Mandou de cabeça. Jefferson esticou a perna e tirou de canela, dando o ponto final de dramaticidade.

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MEIO POVOADO

O Náutico entrou em campo com a proposta de ganhar o jogo no meio. Apenas um volante e Bruno Mota, Diego Miranda junto com Giovanni para alimentar William e Gilmar. Mesmo que os dois da frente não fossem tão velozes, a intenção era acelerar a bola e não conduzir demais. Mas não saiu do jeito que o torcedor imaginava. Bruno Mota acertou um chute no canto que Marcelo Pitol espalmou. E ficou por isso.

MARCAÇÃO INTELIGENTE

O Brasil veio para tentar ganhar o jogo no contra-ataque, isso ficou nítido. Mas se defendeu com inteligência ao não dar campo demais aos principais armadores do Timbu. A marcação começava na linha divisória do gramado, o que fazia Giovanni e Diego Miranda sequer serem acionados com a frequência necessária para dar uma dinâmica de jogo mais agressiva.

BANDEIRA ERROU

Quando tinha a bola, o time gaúcho explorava as descidas de Juninho pela direita. Numa dessas escapadas ele cruzou rasteiro da direita e Marcinho só não finalizou porque errou o tempo da bola por uma fração de segundos. Aos 32, em outra boa jogada do camisa 7 xavante, ele serviu Itaqui. O chute saiu rasteiro e Jefferson defendeu parcialmente. No rebote, Lincom, em posição legal, mandou para o gol, mas o assistente apontou impedimento.

DOMINADO

Esperava-se que o Náutico voltasse para o segundo tempo corrigindo seus erros. E a tentativa de Roberto Fernandes foi fazer o time usar mais os lados do campo com Iago no lugar de Giovanni. O problema era que, agora, ele não tinha a possibilidade de um bom armador na equipe. Bruno Mota não conseguia sair da marcação e Diego Miranda não voltava para buscar o jogo. A superioridade numérica do Brasil no meio de campo que já era visível no primeiro tempo aumentou ainda mais.

SEM CORREÇÃO

O técnico alvirrubro tentou corrigir o meio de campo com William Schuster no lugar de Bruno Mota. O Náutico conseguiu diminuir os riscos, mas ainda ficou longe de ter um volume de jogo melhor que o adversário. A última tentativa foi ficar com dois centroavantes na troca de Gilmar por Vinícius. Mas a bola chegou bem para Schuster cabecear muito perto do gol aos 36. Mas ficou apenas por isso mesmo.

ARBITRAGEM CONFUSA

O trio de arbitragem não estava numa noite feliz. No primeiro tempo o gol legal do Brasil não foi validado. No segundo, uma escapada de Cassiano deixava o atacante cara a cara com Jefferson quando Aislan o derrubou. Falta passível de cartão amarelo. O árbitro Antônio Moraes de Souza mostrou amarelo para Ávila, quando na verdade poderia ter expulsado Aislan. Depois de quase dois minutos percebeu o erro e amarelou para o zagueiro. Na marcação das faltas não era claro para apontar a infração e permitiu muita catimba dos dois times.

Ficha do jogo - Náutico x Brasil de Pelotas

Náutico

Jefferson; Joazi, Aislan, Feliphe Gabriel e Henrique Ávila; Amaral, Diego Miranda, Bruno Mota (William Schuster) e Giovanni (Iago); Gilmar (Vinícius) e William. Técnico: Roberto Fernandes.

Brasil de Pelotas

Marcelo Pitol; Éder Sciola, Evaldo, Teco e Breno; Leandro Leite, João Afonso, Itaqui e Marcinho (Mizael); Juninho (Cassiano) e Lincom (Calyson). Técnico: Clemer.

Local: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Antônio Moraes de Sousa (PI). Assistentes: Rogério de Oliveira Braga e Mauro Cezar Evangelista (ambos do PI). Gols: . Cartões amarelos: Joazi, Teco, Lincom e Evaldo.

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