A volta à titularidade está se desenhando para o lateral-esquerdo Tiago Costa, que fez sua última partida nessa condição quando o Tricolor perdeu para o Juventude, em Caxias do Sul, pela 19ª rodada da Série B. Essas idas e vindas no time principal tornaram-se uma constante desde o ano passado. A chegada de Roberto acirrou a luta por uma vaga - saiu para a Chapecoense no meio da competição -, mas o jogador garante que sempre absorveu bem os momentos mais complicados.
"Uma vez, em 2013 falei que não seriam os elogios que me tornariam o melhor jogador do mundo nem as vaias que me tornariam o pior. A gente tem que saber administrar a crítica e o elogio, para não ficar soberbo nem se sentir inferior", pontuou.
Leia mais:
> Pesquisa da FPF mostra que violência é o que mais afasta do torcedor dos estádios
> Santa Cruz e Sport bem cotados nas vendas de camisas no Brasil
As vaias foram mais frequentes nesta temporada. Ele reiniciou a temporada recuperando-se de uma lesão e Roberto continuou titular até trocar o Santa pela Chape. "Sei do meu potencial e a torcida e a imprensa às vezes não sabe de algumas coisas. Optei em jogar machucado algumas vezess para não improvisar ninguém", disse.
Ele até citou uma situação em que isso aconteceu nesta Série B, no jogo contra o América Mineiro. Nininho machucou-se e, sem outro jogador para a lateral direita o então técnico Adriano Teixeira mandou Kelvy em seu lugar. "Entrou outro improvisado e saiu o gol. Não é por falta de qualidade é por não conhecer a posição. Por isso as críticas eu tiro de letra", garantiu.
Apesar da concorrência ele comemorou a chegada de Yuri. Garantiu que os dois conversam bastante e a briga pela posição é travada lealmente. "É um menino bom, a gente tem conversado bastante e foi bom ele chegar porque pude me recuperar e ele deu conta do recado", disse.
