Mesmo com a vaga garantida para a Copa 2018, o atacante Neymar não tem motivo para aliviar o pé nos próximos compromissos da seleção brasileira pelas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial. O camisa 10 do Paris Saint Germain está bem perto de entrar no pódio da artilharia histórica da canarinha. Atualmente ele está na quarta colocação com 52 gols, apenas três atrás do 'medalha de bronze' Romário. A lista segue com Ronaldo em segundo lugar com 62 e Pelé na dianteira com 77. Esses gols são computados pelos critérios Fifa, gols pela seleção principal enfrentando outras seleções principais.
Se computados os jogos não-oficiais, como faz a Confederação Brasileira de Futebol, Nemar cai para o quinto lugar, mas com a mesma possibilidade de chegar rápido ao quarto posto. Nesse caso, ele mantém os 52 gols e Romário os 55. Quem entra na lista é Zico, em terceiro lugar, com 66, apenas um a mais que Ronaldo. Nessa conta, Pelé chega a incríveis 95.
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Neymar atingiu os 52 depois de 77 partidas disputadas. Foram 35 gols em amistosos, seis em Eliminatórias, quatro na Copa do Mundo, outros quatro na Copa das Confederações e três na Copa América. A média dele é de 0,68 gols por jogo aos 25 anos.
Romário precisou de menos jogos para chegar aos seus 55 (70 partidas). E seus gols são mais bem distribuídos: 17 em amistosos, 11 em eliminatórias, oito na Copa América, sete na Copa das Confederações, cinco na Copa do Mundo, três na Copa Ouro, dois no Torneio da França e na Copa Bicentenário.
A média de Ronaldo é de 0,67 e o mérito do Fenômeno é ter na Copa do Mundo, a competição mais difícil, seu segundo melhor volume de gols. Foram 21 em amistosos, 15 na Copa, 10 em eliminatórias, dez em Copa América, quatro na Copa das Confederações, um no Torneio da França e Umbro Cup.
Já o Rei Pelé também tem a melhor média. Precisou entrar em campo 92 vezes para marcar seus gols, que renderam uma média de 0,84. Pouco mais de um terço ficou para amistosos (34). Assim como Ronaldo, a segunda melhor colheita é a Copa do Mundo com 12. Fora mais oito na Copa América, sete na Copa Oswaldo Cruz, cinco na Copa Rocca, três na Copa Bernardo O'Higgins, um na Copa do Atlântico e Copa das Nações.
