Para quem começou o Brasileirão com a meta de escapar do rebaixamento, até pelo início irregular de ano, estar na zona de classificação para a Copa Libertadores é sensacional. Melhor ainda é que não é obra do acaso. A classificação do Sport ao fim do primeiro turno é sustentável. E com possibilidade de crescimento. Bem diferente da situação dos rivais Náutico e Santa, que sofrem numa Série B nivelada por baixo. E com ambos abaixo da média.
Apesar da boa campanha, o Sport não é time para brigar pelo título. Até pela falta de peças de reposição. Ou irregularidade de alguns jogadores. Mas a Libertadores é objetivo alcançável. Real. Está encaixado. Jogando bem, coletivamente. Com possibilidade de manter-se no G-6, mesmo com a disputa particular com Cruzeiro e Atlético-PR, rivais em evolução. Embora ainda precisa de reforços. Para não depender da sorte, não perdendo jogador por lesão.
Na Série B, um Náutico limitadíssimo na primeira metade do Brasileiro. Porém esperançoso. Precisando ainda de milagre. Pelo menos o ambiente mudou para melhor. Bem diferente do Santa. Que precisa se ajeitar dentro e fora de campo. Uma equipe involuindo. Com crises técnica e financeira. E bem ameaçado.